Quando decidi ler Mulherzinhas, as expectativas não eram muito elevadas. Julgava tratar-se de mais um drama familiar do século XIX, sobre a sociedade burguesa da altura e os seus hábitos requintados aliados aos preconceitos sociais. Bem, por um lado tinha razão e por outro enganei-me redondamente. Mulherzinhas é de facto um drama familiar sobre a sociedade vitoriana, mas está longe de ser fútil.
Nesta obra, através das aventuras e desventuras das irmãs Meg, Jo, Beth e Amy, são-nos transmitidos importantes valores morais, que foram moldando o carácter das raparigas ao longo do enredo.
A história, que nos é tão habilmente contada pela autora Louisa May Alcott, retrata a vida das quatro irmãs acima referidas, durante a ausência do seu pai, na guerra. As meninas, à guarda da mãe, mulher de grande sensatez e benevolência, aprenderão - por vezes à custa dos seus próprios erros - que para além de os bens materiais se lhe escassearem, o facto de se terem umas às outras é sem sombra de dúvida o maior tesouro que um homem pode ter.
É impossível deixar de aconselhar esta obra que tanto me cativou, tanto pela beleza da escrita como pela importante mensagem que transmite ao leitor.
Não podia acrescentar mais. Fico muito contente por saber que também gostaste e que te surpreendeu :)
ResponderEliminarPor acaso quando o leste li a tua critica, que foi aliás, o que me motivou mais à leitura de "Mulherzinhas" :D
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