Argumento: Jean Van Hamme
Arte: William Vance
Tradução: Rui Freire
Opinião: Para começar, eu tinha razão. O primeiro volume desta colecção funciona como apresentação, e é a partir deste segundo volume que o enredo arranca a sério e tudo fica mais interessante.
O mais notável é a forma como o tipo, o XIII, não consegue ter descanso. Faça ele o que faça, acaba sempre envolvido nas piores desgraças e conspirações. Tudo feito de forma a que o enredo avance a um bom ritmo e, melhor ainda, se vá complicando de forma praticamente exponencial.
Revelação atrás de revelação, XIII tenta navegar pelo mundo em que se vê caído, incapaz de perceber totalmente o que se passa, devido à sua amnésia. Pormenor esse que é incrivelmente bem explorado, com XIII a gostar cada vez menos daquilo que vai descobrindo sobre a sua identidade.
É uma perspectiva bastante curiosa e que me agradou. A arte continua refrescante, para ser honesto, com um traço firme e detalhado, e uma enorme atenção aos pormenores e aos cenários.
Aquilo que retiro deste livro é que mal posso esperar para pegar em mais, porque isto de facto começa a ficar emocionante. A história relativamente banal evoluiu muito bem para algo que ameaça tornar-se fascinante, com várias voltas e reviravoltas que nunca deixam o leitor ficar demasiado confortável com aquilo que sabe. As personagens estão muito bem caracterizadas, nunca revelando quem sabe mais do que demonstra, simplesmente por lhes dar, a todas, um ar e acções levemente suspeito e misterioso.
A desgraça de XIII é isso mesmo: todos parecem esconder alguma coisa e saber mais do que ele, sobre ele próprio. A amnésia dificulta-lhe imenso a vida, mas ele lá se vai safando das encrencas em que se vê envolvido. Não sei é se conseguem aguentar esta história por muito tempo, mas não quero fazer julgamentos precipitados. Depois deste livro, tenho alguma confiança!
O mais notável é a forma como o tipo, o XIII, não consegue ter descanso. Faça ele o que faça, acaba sempre envolvido nas piores desgraças e conspirações. Tudo feito de forma a que o enredo avance a um bom ritmo e, melhor ainda, se vá complicando de forma praticamente exponencial.
Revelação atrás de revelação, XIII tenta navegar pelo mundo em que se vê caído, incapaz de perceber totalmente o que se passa, devido à sua amnésia. Pormenor esse que é incrivelmente bem explorado, com XIII a gostar cada vez menos daquilo que vai descobrindo sobre a sua identidade.
É uma perspectiva bastante curiosa e que me agradou. A arte continua refrescante, para ser honesto, com um traço firme e detalhado, e uma enorme atenção aos pormenores e aos cenários.
Aquilo que retiro deste livro é que mal posso esperar para pegar em mais, porque isto de facto começa a ficar emocionante. A história relativamente banal evoluiu muito bem para algo que ameaça tornar-se fascinante, com várias voltas e reviravoltas que nunca deixam o leitor ficar demasiado confortável com aquilo que sabe. As personagens estão muito bem caracterizadas, nunca revelando quem sabe mais do que demonstra, simplesmente por lhes dar, a todas, um ar e acções levemente suspeito e misterioso.
A desgraça de XIII é isso mesmo: todos parecem esconder alguma coisa e saber mais do que ele, sobre ele próprio. A amnésia dificulta-lhe imenso a vida, mas ele lá se vai safando das encrencas em que se vê envolvido. Não sei é se conseguem aguentar esta história por muito tempo, mas não quero fazer julgamentos precipitados. Depois deste livro, tenho alguma confiança!

Realmente ele é um iman para as encrencas,as vezes criadas por ele ou pelos seus "perseguidores"
ResponderEliminarNão me lembro da última personagem que vi com tanta vontade de se ver metido em alhadas!
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