Título: Through the Looking-Glass
Autor: Lewis Carroll
Sinopse: This 1872 sequel do Lewis Carroll's beloved Alice's Adventures in Wonderland finds the inquisitive heroine in a fantastic land where everything is reversed. Looking-glass land, a topsy-turvy world lurking just behind the mirror over Alice's mantel, is a fantastic realm of live chessmen, madcap kings and queens, strange mythological creatures, talking flowers and puddings, and rude insects.
Brooks and hedges divide the lush greenery of looking-glass land into a chessboard, where Alice becomes a pawn in a bizarre game of chess involving Humpty Dumpty, Tweedledum and Tweedledum, the Lion and the Unicorn, the White Knight, and other nursery-rhyme figures. Promised a crown when she reaches the wighth square, Alice perseveres through a surreal landscape of amusing characters who pelt her with riddles and humorous semantic quibbles and regale her with memorable poetry, including the oft-quoted "Jabberwocky".
Opinião: A sequela de Alice's Adventure in Wonderland é um livro bastante menos conhecido que o primeiro, apesar de praticamente todas as grandes adaptações, quer ao pequeno quer ao grande ecrã, terem elementos de ambas as obras. Não sei o porquê deste desconhecimento geral, mas eu próprio só recentemente soube da existência deste segundo livro. Felizmente para mim, entre conhecê-lo e encontrá-lo ao preço da chuva, em inglês, com as ilustrações originais, passaram-se apenas alguns meses.
E digo que se achei o primeiro recheado de nonsense, tenho que dizer que este nonsense está recheado com um livro. Há uma história, claro: Alice passa através do espelho para um mundo invertido em que as plantas falam, o tempo anda ao contrário e os livros estão escritos ao contrário, sendo preciso um espelho para os ler. Nesse mundo invertido, o jardim da sua casa é um gigantesco tabuleiro de xadrez com as mais variadas personagens e Alice é ela própria um peão branco. Descobre que o seu objectivo é chegar ao oitavo quadrado e tornar-se rainha, partindo então na travessia do tabuleiro.
Pelo caminho e em cada quadrado que atravessa, encontra curiosas personagens, como Tweedledee e Tweedledum, Humpty Dumpty e mais uma série delas, todas com vontade de lhe declamarem um qualquer poema que, claro, não faz o mínimo de sentido.
Tirando alguns pormenores, acho que este livro podia ter sido incorporado no primeiro e ninguém dava por nenhuma diferença de tom ou de escrita. Apresenta o mesmo humor absurdo, o mesmo tipo de brincadeiras com palavras e com conceitos e exactamente o mesmo tipo de situações ridículas e hilariantes.
Ainda por cima em inglês e lido logo a seguir ao primeiro, Through the Looking-Glass torna-se mais um pequeno livro divinal à sua maneira. Tenho a certeza que se tiverem gostado do primeiro têm curiosidade em ler este, curiosidade essa que eu acho que devia ser saciada o quanto antes!
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