Título: Death is a Lonely Business
Autor: Ray Bradbury
Sinopse: Ray Bradbury, the undisputed Dean of American storytelling, dips his accomplished pen into the cryptic inkwell of noir and creates a stylish and slightly fantastical tale of mayhem and murder set among the shadows and the murky canals of Venice, California, in the early 1950s.
Toiling away amid the looming palm trees and decaying bungalows, a struggling young writer (who bears a strong resemblance to the author) spins fantastic stories from his fertile imagination upon his clacking typewriter. Trying not to miss his girlfriend (away studying in Mexico), the nameless writer steadily crafts his literary efforts - until strange things begin happening around him.
Starting with a series of peculiar phone calls, the writer then finds clumps of seaweed on his doorstep. But as the incidents escalate, his friends fall victim to a series of mysterious "accidents" - some of them fatal. Aided by Elmo Crumley, a savvy, street-smart detective, and a reclusive actress of yesteryear with an intense hunger for life, the wordsmith sets out to find the connection between the bizarre events, and in doing so, uncovers the truth about his own creative abilities.
Opinião: Cá está o primeiro livro da trilogia em que se insere o Cemitério dos Lunáticos (1, 2). Foi-me emprestado pelo Jorge, do Metáfora de Refúgio, e esta frase foi só um motivo para fazer publicidade ao blog dele. Adiante.
Agora que estou a tentar opinar sobre o livro, sinto-me estranho por já ter lido o que vem a seguir. Tenho a tentação de dizer "no livro anterior", mas bem vistas as coisas, este é que é o livro anterior. Mas bem, o que interessa é que o ritmo é ligeiramente menos frenético que no Cemitério dos Lunáticos, embora a história tenha contornos igualmente bizarros.
O mistério e o suspense são constantes ao longo de toda a narrativa, e de toda a trilogia, parece-me. Aquilo que o autor criou, com estes livros, foi uma série bastante própria e original de policiais, com personagens maioritariamente tresloucadas e praticamente todas ligadas entre si das formas mais inacreditáveis e surpreendentes.
A escrita pareceu-me ligeiramente diferente da do outro livro, provavelmente por ter lido este em inglês e o outro em português. Igualmente boa, mas mais pausada e descritiva, mais propensa a monólogos e menos a avanços frenéticos da história. Mas por outro lado, talvez o próprio livro seja assim. Falta-me agora saber se o último, Let's All Kill Constance, é ainda mais acelerado, ou se a trilogia se acalma, nesse ponto.
Por fim, acho que não se perde grande coisa, se se lerem os livros fora de ordem. Talvez sintam uma pequena estranheza, se forem como eu, mas nada de muito grave. Enfim, leiam e entretenham-se com a imaginação de Bradbury, um dos grandes nomes do Fantástico (e mistério, obviamente) mundial.
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