Título: The City & The City
Autor: China Miéville
Sinopse: When the body of a murdered woman is found in the extraordinary, decaying city of Beszel, somewhere at the edge of Europe, it looks like a routine case for Inspector Tyador Borlú of the Extreme Crime Squad. But as he probes, the evidence begins to point to conspiracies far stranger, and more deadly, than anything he could have imagined. Soon his work puts him and those he cares for in danger.
Borlú must travel to the only metropolis on Earth as strange as his own, across a border like no other. It is a journey as psychic as it is physical, a shift in perception, a seeing of the unseen, a journey to Beszel's equal, rival, and intimate neighbor, the rich and vibrant city of Ul Qoma.
Opinião: Este livro foi-me emprestado por um amigo, depois de muito tempo a chagar-me o juízo a tentar-me convencer que este era o melhor livro do mundo e não sei quê. Portanto quando o comecei a ler, já foi com uma certa inclinação, no que toca a expectativas.
E a princípio assustei-me um pouco. As primeiras 100 páginas não são nada de particularmente espectacular. A escrita é boa, a imaginação é completamente fora de série, mas a história em si... meh.
Mas friso que a imaginação é completamente fora de série. The City & The City é sobre duas cidades que coexistem no mesmo espaço físico, numa situação política, social e filosófica bastante complicada. Há zonas em que as cidades se cruzam e há pessoas de cada cidade a caminhar lado a lado, a meros centímetros de distância, mas cada um na sua própria cidade, na sua própria rua e ao lado dos seus próprios edifícios.
Para manterem tal situação, os habitantes de ambas as cidades, Bèsz e Ul-Qoma tiveram que aprender a unsee, unsmell e unhear, ou seja, a não-ver, não-cheirar e a não-ouvir. No meio disto tudo, atravessar de forma ilegal de uma cidade para a outra é um crime bastante grave, e qualquer infracção é de imediato punida pela Breach uma força quase alienígena, misteriosa e bastante poderosa e eficaz que afasta ou elimina qualquer infractor.
Eu nem consigo explicar isto muito bem, mas acreditem, completamente fora de série. É pena é que as primeiras páginas me tenham dito muito pouco... Só a partir de quase metade do livro é que fiquei realmente interessando e vidrado na história, quando o mistério se adensou e o enredo começou a ganhar contornos mais, digamos, twisted.
A partir dessa altura foi uma festa. A intensidade da história foi sempre a aumentar, assim como a qualidade, e quando acabei de ler fiquei com pena de não ter direito a mais páginas que continuassem a história, pois embora esta história em particular já estivesse terminada, Bèsz e Ul-Qoma ainda tinham muito para contar...
5 comentários:
oi! a tua opinião relembrou-me que ando há que séculos para ler qq coisa do china (que até há um ano e tal pensava que fosse uma mulher... 0_o); comprei o kraken mas ainda não lhe toquei... de 2013 não passa! ^^
Pelo que sei de um amigo meu, esse livro é precisamente o mais fraquinho deste autor... A ver o que achas :)
é de facto, o kraken vira-se mais para a comédia e esse é provavelmente o unico estilo em que o China Mieville nao é muito bom...
Experimenta o perdido street station que ficas viciado !
Tu tá calado rapaz, já tenho demasiada coisa pra ler!
sim nomeadamente os mistborn, e mais uns que andam por ca xD
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