quarta-feira, 27 de novembro de 2013

The Doll's House (Sandman #2)

Título: The Doll's House
Argumento: Neil Gaiman
Arte: Mike Dringenberg, Malcolm Jones III, Chris Bachalo, Michael Zulli, Steve Parkhouse

Sinopse: Rose Walker finds more than she bargained for in The Doll's House - long lost relatives, a serial killers convention and, ultimately, her true identity. The master of dreams attempts to unravel the mystery, unaware that the hand of another, far closer to home, is pulling the strings.

Opinião: Muito bom. Não achei tão fantástico como o Preludes & Nocturnes, mas gostei bastante de qualquer forma.

Morpheus é uma personagem absolutamente fascinante, bastante poderosa e que transmite muito bem esse mesmo poder. Acho difícil não se ficar fascinado pela sua intensidade.

É agradável ter um pequeno sneak peak ao resto da família dos Endless, bem como a alguns episódios do passado de Morpheus, que desvendam mais pedaços do seu carácter.

O prólogo, da rainha Nada, é um bom começo, e faz depois uma boa ligação com o conteúdo do livro.

Os companheiros de casa de Rose (Hal, Barbie and Ken, Chantal e Zelda, e Gilbert) são todos bastante curiosos. Jed, o irmão de Rose, está envolto em mistério desde o início.

A fúria de Morpheus é assustadora. Os quatro sonhos perdidos (Brute e Glob, The Corinthian e Fiddler's Green) também são um aspecto curioso do livro.

As imagens fortes são já uma imagem de marca e sempre bastante marcantes e visualmente impressionantes. O breve interlúdio em que Morpheus visita o mesmo tipo, que se recusa a morrer, de 100 em 100 anos, diz mais sobre a personagem e a história do que aquilo que se poderia pensar.

A cereal convention é um nice touch, e uma das partes mais violentas e perturbadores do livro, até porque é um bocado inesperada.

O despertar do vórtex, com os sonhos estranhos dos companheiros de casa de Rose a juntarem-se e a misturarem-se é fascinante e poderoso!

A parte final é de certa forma mais etérea e terra a terra. Ver a raiva fria de Morpheus dirigida a Desire... Caraças. Aí está uma coisa à frente da qual não me quero meter de certeza.

Um bom livro, muito bom, até, mas falta-lhe qualquer coisa para chegar ao nível do primeiro.

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