Título: Uma Descoberta Sem Fim
Autor: Enrique Gracián
Sinopse: Se a procura do conhecimento fosse a caçada, o infinito seria certamente o principal troféu. Abrindo caminho por entre dogmas e paradoxos, esta fantástica presa atravessou as paragens da filosofia antiga, da religião medieval e da ciência moderna. Este livro segue o rasto furtivo do infinito na mente de filósofos, teólogos, físicos e, acima de tudo, matemáticos.
Opinião: Mais que um objectivo, o infinito é uma paixão. Uma noção tão inconcebível que provoca na mente humana aquilo que seria de esperar: uma ânsia igualmente inconcebível de o perceber. Pode até ser visto como o Santo Graal da matemática, do conhecimento em si, até... E o mais curioso é que falamos dele e dele fazemos uso, sem sabermos exactamente como o explicar.
Dizemos que o Universo é infinito, que o Tempo é infinito, os mais românticos dizem que o amor verdadeiro é infinito, falamos em cálculo infinitesimal, fazemos operações com o infinito, distinguimos vários tipos de infinito, dizemos que os números são infinitos... Mas o que é o infinito?
Será que há alguém que seja capaz de conceber o infinito? Será que a própria mente humana tem essa capacidade, a de imaginar e de percepcionar o infinito? Ou teremos apenas uma mera ilusão finita, ainda que incrivelmente longa, que nos dá uma ideia do infinito?
É este o assunto do livro, e a sua estrutura fulcral, mais perguntas que respostas. E o autor tratou o assunto de uma forma bastante didáctica e interessante, fazendo deste aquele que é provavelmente um dos melhores, se não for mesmo o melhor livro de toda esta colecção matemática. Fala dos paradoxos causados e explicados pelo infinito, dos dogmas à sua volta, das visões filosóficas, religiosas, físicas, mundanas e matemáticas que há e que houve do infinito.
Um livro belo, que trata um assunto igualmente belo, e que vale a pena ler, por qualquer pessoa que tenha coragem de se sentir deslumbrada... e insignificante.
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