"Ou melhor, sentia medo mas era totalmente diferente do pavor agudo que perder Sílvio, e dos intermináveis sobressaltos e ansiedades da vida; era o medo a que chamamos religião, um temor aceite. Era o medo que sentimos quando olhamos para o céu, numa noite límpida, e vemos os fogos brancos de todas as estrelas do universo eterno. Esse medo mergulha profundo. Mas a adoração, o sono e o silêncio são parte dele."
Lavínia, em Lavínia
Ursula K. Le Guin
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