Autor: Hermann Hesse
Sinopse: Filho de um brâmane, desde cedo Siddhartha se destacou pela sua inteligência, a ponto de familiares e amigos lhe augurarem um futuro brilhante. Ele, no entanto, temendo pela salvação, parte, acompanhado pelo amigo Govinda, entretanto "refugiado junto do sábio Buda", ao encontro da paz espiritual.
Opinião: Por várias vezes este livro me foi aconselhado. Não acredito em acasos, logo achei que por alguma razão eu tinha de ler esta obra.
Quando me foi oferecido há umas semanas soube que não podia evitar mais. Este livro tinha uma mensagem para mim. Li, e o mais engraçado é que acabei por constatar o quão niilista tinha sido o meu pensamento: não era uma mensagem para mim, é uma mensagem para o Mundo.
Prémio Nobel da Literatura em 1946, Hermann Hesse dedicou grande parte da sua obra à reflexão espiritual, sobre a vida e o Homem.
Aquando de uma viagem à Índia em 1911, Hesse familiarizou-se com as religiões Orientais, que o fascinaram.
Siddhartha é nada mais que a própria interpretação de Hermann Hesse sobre as religiões do Oriente. O autor criou uma espécie de alter ego de si próprio no jovem Siddhartha que dedica toda a sua vida à procura da paz, da sabedoria e do esclarecimento.
Quando a história de Siddhartha chegou ao fim senti-me plena com o Universo e em harmonia de espírito. Emocionei-me com a minha própria emoção e chorei. Olhei pela janela e vi como tudo era belo e todos os dias diferente embora me parecesse sempre igual. Tudo cumpria a sua função na perfeição.
É este o poder da palavra. É isto que faz um Nobel, pensei.
Um exemplo para todos aqueles que tal como Siddhartha procuram o verdadeiro sentido da vida.
4 comentários:
Siddartha é um dos livros que está na minha lista de leituras recentes. Parece-me bastante interessante!
Boas leituras!
É, de facto bastante interessante e completa-nos.
Este livro é absolutamente fundamental/indispensável/memorável/inesquecível/fascinante/extraordinário/redentor e sei lá que mais....
Faço minhas as tuas palavras Seve.
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