Nascido na Irlanda em 1898, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da pequena biblioteca particular da sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado pela sua fértil imaginação e criatividade. Quando Clive tinha três anos decidiu adotar o nome de "Jack", nome pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos.
Quando adolescentes, Lewis e o seu irmão Warren (três anos mais velho que ele) passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se à leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, a morte prematura da sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos jovens da sua idade, procurando refúgio nas histórias e fantasias infantis.
A sua educação foi iniciada por um tutor particular, e mais tarde no Malvern College na Inglaterra. Aos 18 anos de idade, foi admitido no University College, em Oxford. Porém, os seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Em 1918, retornou a Oxford.
Durante a Primeira Guerra Mundial ele conheceu um outro soldado irlandês chamado Paddy Moore, com quem travou uma amizade. Os dois fizeram uma promessa: se algum deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu com o seu compromisso.
Ensinou no Magdalene College, em Oxford, onde conheceu vários escritores famosos, como Tolkien, T. S. Eliot, G. K. Chesterton e Owen Barfield. Foi também professor de leitura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge.
É bastante conhecida a sua influência sobre personalidades ilustres da época, dentre elas Margaret Tatcher. Os seus livros foram lidos pelos seis últimos presidentes americanos e muitos dos seus pensamentos, citados nos seus discursos.
Foram vendidas mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos por Lewis, os quais foram traduzidos para mais de 30 línguas, incluindo a série completa de Nárnia. Entre 1996 e 1998, quando foi celebrado o seu centenário, foram escritos cerca de 50 novos livros sobre a sua vida e os seus trabalhos, completando mais de 150 livros desde o primeiro, escrito em 1949 por Chad Walsh: "C. S. Lewis: O Apóstolo dos Cépticos". Sendo respeitado até pelos que não concordam com a sua abordagem.
É autor de inúmeros livros, entre eles a série infantil intitulada As Crónicas de Nárnia, que converteu milhões de admiradores.