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domingo, 9 de maio de 2010

Utopia


Desde a critica motivadora do Rui (que podem ler aqui) sobre este livro, não fui capaz de resistir, até porque todas as minhas ideologias são bastante utópicas.

Que poderei eu acrescentar mais? É uma obra filosófica excepcional, uma sociedade perfeita idealizada por um homem em pleno século XIX, ideologia essa da qual ainda hoje estamos bastante longe de atingir.

É, portanto através do relato de um explorador português, Rafael Hitlodeu, que esta ilha perfeita é trazida até nós.

Confesso, inclusive, que por vezes morri de inveja dos utopianos e dos seus hábitos de vida, ao passo que apenas dois pontos não me agradaram nesta constituição da Utopia: o facto de as mulheres terem de obedecer aos maridos e os casamentos arranjados. Temos, porém de ter em conta a época em que a obra de Thomas More foi escrita, e à parte destes dois pontos, tudo faria para viver em Utopia.

Um livro fenomenal de leitura simplesmente obrigatória.

domingo, 21 de março de 2010

Utopia

Um livro pequeno, onde o autor retrata uma hipotética sociedade perfeita, Utopia. Foi, aliás, a partir da publicação deste livro que o termo utopia passou a designar algo perfeito e inantigível, graças à nação aqui descrita.

E, curioso, é um navegador português que relata a história! Rafael Hitlodeu, de seu nome. Mais curioso ainda é que vem uma notinha no final do livro, a dizer que Hitlodeu vem do grego huthlos, que significa patranha. Não sei se me hei-de sentir lisonjeado, enquanto português, por uma personagem portuguesa aparecer num livro inglês, ainda por cima desta importância, ou se me hei-de sentir insultado por ser um marinheiro cujo nome remete para patranha.

Mas não interessa, Rafael faz o relato de uma sociedade onde viveu durante 5 anos, e que diz ser a sociedade perfeita. Uma pequena ilha, chamada Utopia, onde os utopianos vivem, felizes, auto-suficientes, e com a resposta ideal para todos os problemas que possam surgir.

Não é um livro que tenha propriamente uma história, é quase um ensaio, diria eu. Fiz um pouco de pesquisa, e descobri que há quem diga que esta era a hipótese do autor para uma sociedade perfeita, e há quem diga que era uma sátira da sociedade da época. De qualquer das maneiras, é no mínimo interessante, ver esta sociedade que teoricamente funciona realmente na perfeição, mas que quanto mais pensamos nela, mais percebemos o porquê de ser uma utopia.

Repito, não é uma história. Mas recomendo a sua leitura. Aponta praticamente todas as falhas das sociedades actuais, e apresenta soluções, ao mesmo tempo que nos demonstra como são simplesmente impraticáveis. De leitura rápida, ainda por cima.