Desde a critica motivadora do Rui (que podem ler aqui) sobre este livro, não fui capaz de resistir, até porque todas as minhas ideologias são bastante utópicas.
Que poderei eu acrescentar mais? É uma obra filosófica excepcional, uma sociedade perfeita idealizada por um homem em pleno século XIX, ideologia essa da qual ainda hoje estamos bastante longe de atingir.
É, portanto através do relato de um explorador português, Rafael Hitlodeu, que esta ilha perfeita é trazida até nós.
Confesso, inclusive, que por vezes morri de inveja dos utopianos e dos seus hábitos de vida, ao passo que apenas dois pontos não me agradaram nesta constituição da Utopia: o facto de as mulheres terem de obedecer aos maridos e os casamentos arranjados. Temos, porém de ter em conta a época em que a obra de Thomas More foi escrita, e à parte destes dois pontos, tudo faria para viver em Utopia.
Um livro fenomenal de leitura simplesmente obrigatória.