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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Desatenção dá nisto




E desde aí que andava à espera do quarto volume da colecção, para o qual me babo sempre um bocado, quando o vejo na FNAC, mas nunca me deu comprá-lo, vá-se lá perceber porquê, que eu até gosto bastante desta saga.

Mas um gajo deixa-se estar desatento a uma saga durante um bocado... E os sacanas (no melhor dos sentidos) dos autores espetam-me com mais DOIS LIVROS!

Ainda por cima nada disto está publicado por cá... Vou ter que andar a sofrer, porque ou espero pelos volumes em português, para continuar a saga como comecei, ou compro tudo em inglês e leio os 3 primeiros outra vez, o que não é mal pensado... Excepto para a minha carteira, essa acabou de me tentar esganar.

Portanto deixo um conselho: não. se. distraiam. NUNCA.

sábado, 2 de janeiro de 2010

O Jardim do Segundo Sol


Na crítica que fiz ao livro anterior a este, "Túneis 2 - Aventura na Planície Assombrada", disse que não acreditava que esta saga fosse a sucessora de "Harry Potter", e mantenho essa posição. Sem querer tirar o mérito à saga de J.K. Rowling (pois eu mesmo me confesso fã), esta bate-a aos pontos.

Em tudo. Em termos de enredo, em termos de personagens, em termos de cenários, em termos de escrita. E por isso mesmo não apostaria o meu dinheiro nela para ser a sucessora de "Harry Potter". Já há rumores de um filme a caminho, e se a coisa for bem feita, não duvido que vá render uns dinheiros, mas não tem o mesmo apelo comercial. Não tem magia, não tem personagens com caminhos e posições bem definidas e marcantes, e não é, de certa forma, tão teen.

Mas, lá está, é bem melhor. Neste livro encontramos Will, Chester e Elliot abaixo das Profundezas, depois de terem caído no Poro, que é, basicamente, um buraco enorme. Safam-se graças à baixa gravidade, e à existência de um fungo anormalmente grande, que lhes ampara a queda. Lá em baixo conhecem Martha, uma antiga Renegada, que vive no fundo do Poro há bastante tempo. Por lá algures, anda também o Dr. Burrows, pai de Will, que continua as suas investigações e estudos, em busca d'O Jardim do Segundo Sol. Para ajudar à salganhada, ainda surgem as gémeas Styx, com Limitadores atrás, para dificultarem a vida a Will e companhia.

Um livro de leitura simples, com as folhas a voarem rapidamente, e que, apesar das suas 500 páginas e letra pequenita, se lê rapidamente. Tem alguns pormenores que me parecem inspirações simplesmente deliciosos. Desde a queda no Poro, quer outra mais à frente, em algo parecido, com a sua baixa gravidade, tornando a queda em algo extremamente longo, fazendo lembrar "Alice no País das Maravilhas", ao tal Jardim do Segundo Sol, que é, no fundo, uma ideia muito parecida com a de Júlio Verne em "Viagem ao Centro da Terra": um mundo dentro de um mundo. E claro, a Luz Escura, instrumento de tortura utilizado pelos Styx, e aquilo que ela faz, lembra-me o método de lavagem cerebral utilizado em criminosos em "A Laranja Mecânica".

É ler para ver. Fico à espera do próximo livro, ainda por sair, na versão original, "Closer", mas previsto para Maio de 2010. Sem dúvida uma saga que vou continuar a acompanhar!

domingo, 20 de setembro de 2009

Roderick Gordon e Brian Williams


Roderick Gordon, descendente de vários escritores e poetas, como RD Blackmore, Philip Doddridge, e Matthew Arnold, além de dois paleontologistas e conhecidos excêntricos, William e Frank Buckland, nasceu em Londres, e por lá ficou até à universidade. Trabalhou em finanças corporativas, na cidade, até 2001, e mudou-se recentemente, com a família, para o Norte de Northfolk.

Brian Williams cresceu em Zâmbia, até se mudar para Liverpool com a sua família, nos anos 70. Frequentou a The Slade School of Fine Art, e, depois de se graduar, continuou a pintar, escrever, e a fazer filmes, o que englobava trabalhar nos seus próprios filmes, bem como ser Director Artístico e actor, numa série de produções do Reino Unido. Actualmente vive em Hackney.

Juntos, lançaram "The Highfield Mole" em 2005, que só mais tarde viria a adquirir o nome de "Tunnels", ou "Túneis - O Segredo da Cidade Eterna", na versão portuguesa. O livro teve um imediato sucesso, sendo apontado por vários críticos como o sucessor de Harry Potter, e a próxima grande saga literária.

Em 2008, chega-nos "Deeper", ou "Túneis - A Aventura na Planície Assombrada", que continuou com o estrondoso sucesso do primeiro livro. Por fim, em 2009, os autores lançam "Freefall", ainda sem tradução em português, e anunciam o quarto livro da série "Closer", para 2010.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Aventura na Planície Assombrada


"O novo fenómeno literário, depois da Harry Potter" disse o New York Times. E embora eu tenha gostado muito, tanto deste, como do anterior, Túneis - O Segredo da Cidade Eterna, não acredito muito nisso. Porquê? Porque o Harry Potter tem uma história fácil. O bom, o mau, o herói, o bom misterioso, a horda de bons, a horda de maus, os maus que sabemos desde o inicio que são bons, e vice-versa. É simples, e tem tudo escrito, preto no branco. Adivinhamos o que vai acontecer umas 3 ou 4 páginas antes de acontecer, em grande parte dos livros do Harry Potter. Com Túneis isso não acontece. Tem um enredo mais complicado, personagens que não fazemos a mínima ideia de que lado estão, histórias paralelas completamente díspares, e que se fundem nalgum ponto, criando uma confusão do 'caraças'.

Portanto, sim, tem potencial para ser o novo fenómeno literário a seguir a Harry Potter. Até tem potencial para ser melhor. Mas isso não quer dizer que venha a ser. Eu, pessoalmente, já disse que não me parece, é uma história mais inteligente e de certa maneira mais fantástica e mais real que o Harry Potter. Sim, eu sei, os Harry Potter's são livros de magia, com histórias de magia, em que praticamente toda a gente usa magia. É verdade. Mas isso cabe muito melhor no nosso imaginário do que Túneis. Pelo menos eu acho mais fácil imaginar pessoas a fazer magia, do que um mundo completamente escondido nas profundezas da Terra, uma raça de albinos, os Colonos, controlados e chefiados por uma raça mesquinha, os Styx, que usam uma raça apática, os Coprolites para os seus trabalhos de escravo. Isto tudo misturado com pessoas da Superfície (pessoas normais, como as que todos conhecemos) que são raptadas, ou que fogem para a Colónia, a grande cidade desta malta toda.

Gatos anormalmente grandes, os Caçadores, e cães anormalmente anormais, os Sabujos. Há ainda carradas de animais estranhos e que já deveriam estar extintos, e ainda uma raça supostamente poderosíssima e completamente desconhecida de toda a gente. Para chatear ainda mais, temos as tramas e tramóias dos Styx, e dos renegados (Colonos, ou pessoas da Superfície, banidas para as Profundezas). As Profundezas, sítio onde se passa grande parte deste livro, é basicamente uma planície muita grande, completamente às escuras, com alguns segredos e surpresas aqui e ali.

Tenho de confessar que eu próprio fiquei confuso com algumas personagens e algumas reviravoltas, e estou em pulgas para que saia o 3º livro desta colecção.

segunda-feira, 23 de março de 2009

O Segredo da Cidade Eterna


Um grande livro. Letras pequeninas, mas um grande livro. A história de um miúdo albino com uma irmã quase psicótica a limpar e a arrumar, uma mãe que não faz mais nada a não ser ver televisão, e um pai completamente maluquinho por escavações. E Will (o miúdo albino) sai ao pai. Com o seu amigo Chester, escava e escava e escava, e encontra artefactos e coisas excitantes para pessoas que gostem de andar cheias de terra por um bocado de cerâmica partida com 1500 anos.


E vivam todos felizes em harmonia, até que o pai de Will desaparece. Claro que Will não descansa até o encontrar, e é na cave da sua casa que encontra uma escavação secreta do seu pai. Chama Chester, e juntos entram na escavação descobrindo uma passagem para uma cidade completamente debaixo de terra. A Colónia. Nessa cidade, Will descobre que foi adoptado, e que nasceu na Colónia. A sua mãe fugiu com ele para a Superfície quando era novo, deixando o irmão de Will, Cal, a viver na Colónia.

Mas ainda antes disso, Will e Chester são presos pelos Styx, raça maléfica que controla a Colónia, e são continuamente torturados. Will, sendo albino, como todos os habitantes da Colónia, e tendo lá familía, acaba por ser libertado, mas Chester continua encarcerado, ainda por mais um par de meses.

Will acaba por descobrir que a sua irmã na Superfície, Rebecca, não é sua irmã, mas sim filha de um Styx muito poderoso, iniciando um profundo ódio à sua antiga irmã, que o vai perseguir ao longo da história, e até da próxima.

Chester é Banido para as Profundezas. Esse é o pior castigo que se pode dar a alguém na Colónia. É o castigo dado aos criminosos e a pessoas que os Styx querem fazer desaparecer. Will e Cal, ajudados pelo seu tio, Tam, e alguns dos seus amigos, como Imago, juntam-se-lhe a ele no comboio que os leva para as Profundezas. Só que para conseguirem isto tiveram que passar por zonas perigosas, incluindo a Cidade Eterna, onde Tam morreu ao matar o pai de Rebecca, e Will foi mordido por um sabujo, uma raça de cães extraordinariamente grandes e sanguinários.

De 1 a 10... hum... um 8. A história é boa, é muito boa, é diferente, mas algumas personagens são um bocado... ridículas. E bem... o segredo da cidade eterna... que segredo exactamente? Não percebi.