sábado, 28 de março de 2009

A Cidade Morta


O primeiro livro de uma boa tetralogia, 'Anders 1 - A cidade morta' fala sobre um rapaz rico e sobredotado, Anders, que tem apenas um amigo, o seu guarda-costas, Jannik, que o vai buscar para umas férias. Mas o avião privado onde viajavam é raptado por 2 criminosos de baixa categoria, e acaba por se despenhar. Feridos, Anders e Jannik saiem do avião e encontram-se numa cidade semi-destruída sem ninguém à vista. Isto é, até aparecerem uns estranhos homens com estranhos fatos, com armas que disparam poderosos raios azuis.


São perseguidos, Jannik morre, e Anders é salvo por Katt uma rapariga-animal, meio humana, meio gata. Juntos fogem dos estranhos homens que perseguem Anders, e acabam por conseguir chegar à tribo de Katt de homens-animais.

A história é mais ou menos isto. Não digo que seja excelente, mas sim, é boa. Fiquei um bocado chateado quando li este livro, pois Jannik, uma das melhores personagens, morre logo no princípio. Mas o clima de mistério que se levanta é fabuloso. Algumas coisas demoram tempo demais, e algumas reacções não fazem sentido, principalmente as de Anders, que tem reacções de tudo, menos de alguém que é sobredotado.

Enfim, a história continua a ser boa, continuo a aconselhar, e de 1 a 10, talvez um 7.

Novidades: Breaking Dawn e Nómada


O Último volume da saga que revolucionou completamente as livrarias nos últimos meses, Breaking Dawn, tem agora data de estreia para a versão em português, prevista para Junho. Acho que nem sequer vale a pena falar sobre a saga Luz e Escuridão de Stephenie Meyer, porque, a quem lhe passou ao lado este autêntico fenómeno mundial de vendas, anda completamente out. Já li o último volume, e devo dizer que não me surpreendeu por ai além. Agora é a minha opinião, mas na altura andava completamente vicidada. Ah, pois, esses livros viciam, e Bem.


Nómada, o mais recente livro da escritora editado na lingua de Camões no passado dia 10 de Março, ocupa já o primeiro lugar dos Tops de vendas. É caso para dizer que a Stephenie Meyer apanhou o mundo literário desprevenido. O conteúdo do livro não me interessou muito, mas pode ser que a vocês vos interesse, por isso, aqui têm uma sintese (em video ainda por cima):






By A.

O Rapaz do Pijama às Riscas


Não sei o que me deu para escolher este livro entre centenas para publicar como primeiro. Foi de facto um livro que me marcou bastante, principalmente devido à autenticidade dos factos relatados, mas foi de longe, o melhor.


O Rapaz do Pijama às Riscas deixa-nos completamente intrigados assim que lemos a contra-capa. Confesso que não fazia a minima ideia de que tipo de livro tinha comprado, até de facto, ter começado a entender o rumo da história. Porque a única informação que nos é oferecida é a que vem na contra-capa, quase nula. E será mesmo essa a informação que darei sobre o livro.


Sintese:

"Quando Bruno, uma criança de 9 anos é obrigada a mudar-se para longe da cidade e dos seus amigos, decide explorar o seu novo território. É quando descobre uma curiosa vedação que lhe veda coisas ainda mais estranhas e curiosas. A aventura começa."

Intrigante não é? Não dá a minima ideia de que Bruno se verá no meio de um campo de concentração pois não? Não. Pois. Eis o desvendar do grande mistério :D Para quem já viu o filme, que esteve no cinema à pouco mais de dois meses, de certeza que não ficou indiferente, tal como nao ficará ao ler o livro.

Aqui deixo uma proposta para as férias da Páscoa.



By A.

segunda-feira, 23 de março de 2009

O Segredo da Cidade Eterna


Um grande livro. Letras pequeninas, mas um grande livro. A história de um miúdo albino com uma irmã quase psicótica a limpar e a arrumar, uma mãe que não faz mais nada a não ser ver televisão, e um pai completamente maluquinho por escavações. E Will (o miúdo albino) sai ao pai. Com o seu amigo Chester, escava e escava e escava, e encontra artefactos e coisas excitantes para pessoas que gostem de andar cheias de terra por um bocado de cerâmica partida com 1500 anos.


E vivam todos felizes em harmonia, até que o pai de Will desaparece. Claro que Will não descansa até o encontrar, e é na cave da sua casa que encontra uma escavação secreta do seu pai. Chama Chester, e juntos entram na escavação descobrindo uma passagem para uma cidade completamente debaixo de terra. A Colónia. Nessa cidade, Will descobre que foi adoptado, e que nasceu na Colónia. A sua mãe fugiu com ele para a Superfície quando era novo, deixando o irmão de Will, Cal, a viver na Colónia.

Mas ainda antes disso, Will e Chester são presos pelos Styx, raça maléfica que controla a Colónia, e são continuamente torturados. Will, sendo albino, como todos os habitantes da Colónia, e tendo lá familía, acaba por ser libertado, mas Chester continua encarcerado, ainda por mais um par de meses.

Will acaba por descobrir que a sua irmã na Superfície, Rebecca, não é sua irmã, mas sim filha de um Styx muito poderoso, iniciando um profundo ódio à sua antiga irmã, que o vai perseguir ao longo da história, e até da próxima.

Chester é Banido para as Profundezas. Esse é o pior castigo que se pode dar a alguém na Colónia. É o castigo dado aos criminosos e a pessoas que os Styx querem fazer desaparecer. Will e Cal, ajudados pelo seu tio, Tam, e alguns dos seus amigos, como Imago, juntam-se-lhe a ele no comboio que os leva para as Profundezas. Só que para conseguirem isto tiveram que passar por zonas perigosas, incluindo a Cidade Eterna, onde Tam morreu ao matar o pai de Rebecca, e Will foi mordido por um sabujo, uma raça de cães extraordinariamente grandes e sanguinários.

De 1 a 10... hum... um 8. A história é boa, é muito boa, é diferente, mas algumas personagens são um bocado... ridículas. E bem... o segredo da cidade eterna... que segredo exactamente? Não percebi.

domingo, 22 de março de 2009

A Manopla de Karasthan


Já o li há uns tempos, mas continua a ser um dos meus favoritos. 'A Manopla de Karasthan' da colecção 'Crónicas de Allaryia', foi escrito por Filipe Faria. Tinha 16 anos quando o começou a escrever. Em 2001 ganhou o prémio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Jornal Expresso, e foi publicado.

Um sucesso entre os fãs do género, embora, como são poucos, não teve e continua a não ter muita visibildade. Mesmo assim, teve o seu sucesso, e a colecção já vai no 5º livro, com mais 3 na calha.

Sobre o livro... hum... como é que hei de dizer... os diálogos são algo... dolorosos. Sim, é essa a palavra, dolorosos. Compridos com falas longas, demasiado longas, e a linguagem em geral, não só dos diálogos é complicada. Complicadissíma aliás. Alguém sabe o que é um barbacã? Eu não.

Mas pronto, a história é muito boa, e o enredo tem voltas e reviravoltas, e re-reviravoltas... é uma coisa doida. Nota-se a inspiração em Tolkien e no jogo Dungeons & Dragons, o universo de fantasia criado é excepcional. E tudo tem uma razão de ser. Não é daqueles livros que diz: 'O que é aquilo? Parece uma bola de magia! Como é que apareceu? É magia!', não, nada disso, dá explicações, científicas até, sobre as coisas, para percebermos o que aconteceu e porquê.

Sobre a história em si, começa com um princípe, Aewyre, que rouba a Espada dos Reis, Ancalach, e parte em busca do seu pai, Aezrel Thoryn, desaparecido desde a Guerra da Hecatombe, juntamente com a Anátema, Seltor. A Aewyre juntam-se-lhe o mago conselheiro, Allumno da Gema Vermelha, e mais tarde A princesa arinnir Lhiannah e o seu protector, o thuragar Worick. Depois encontram o eahan das montanhas, amigo de longa data de Aewyre, Quenestil, que se junta ao grupo com Babaki, um antroleo que tinha sido libertado de uma armadilha por Quenestil. Por fim, Taislin, o pequeno burrik, e Slayra, a eahanna negra, juntam-se ao grupo, o primeiro por os ter tentado roubar, e a segunda por os ter tentado matar. Mas ambos são perdoados e integram-se no grupo. No seu caminho para Asmodeon, terra negra, palco da Guerra da Hecatombe, o grupo vê-se envolvido numa demanda pela Manopla de Karasthan, daí o nome do livro.

Como é óbvio, não vou contar a história toda. Fica ai um cheirinho com um enredo geral, que já para perceber bem do que se trata. Não fossem os diálogos dolorosos e a linguagem complicada, era perfeito.

sábado, 21 de março de 2009

Apresentação

Olá, sou a outra co-autora deste blog. (Que forma tão original de se começar, não é?)
Bem, o Mr. Ideias-Super-Originais, já disse quase tudo o que eu iria escrever na apresentação, por isso acho que não vou acrescentar mais nada. Devo confessar que o design do Blog não me agrada por aí além, talvez por o fundo ser preto e as páginas dos livros serem brancas. Mas o branco aqui dava muito a ideia de deslavado. (paranóia).

Humm...

Ah! E a quem ler este Blog, as sugestões, informações e criticas são cruciais. Porque: "A vossa opinião conta, e nós contamos com ela". (Já não me lembro onde ouvi isto, mas aplica-se a esta situação).
Visto, já saberem que a ideia deste Blog foi minha, devo dizer que propus esta ideia ao outro co-autor, porque, embora sejamos ambos jovens, já lemos mais na vida do que muitas pessoas de 80 anos. E digo isto porquê? Porque quero contribuir para a alfabetização no nosso país. Mesmo que seja com a BD do tio patinhas. E por falar nisso, sendo eu uma grande apreciadora de BD (principalmente a japonesa) de certo não vão ouvir falar aqui só de narrativas ;P

Despeço-me.
By A.

Apresentações

São sempre difíceis de se fazer. Só tenho que chegar aqui e dizer 'Olá, sou um dos co-autores deste blog, e, em conjunto com o outro co-autor, co-autora melhor dizendo, vou falar sobre livros neste blog.'. Mas pronto, cá vai.

Depois de alguma deliberação eu arranjei o nome para o blog, 'Que a Estante nos Caia em Cima', e tenho que confessar que me inspirei no Astérix e Obélix, 'Só temos medo que o céu nos caia em cima da cabeça!' é uma das suas mais célebres frases. Mais um bocado de deliberação e cheguei à descrição do blog 'Os livros não mordem. Já as estantes são um bocado perigosas...'. Achei que se enquadrava bem com o título, e com o objectivo deste blog, que além de simplesmente falar sobre livros, também é incitar à sua leitura.

Tanto eu como a minha colega blogger, temos outros blogs, cada um tem o seu, e já lá falamos de livros, a ideia deste blog partiu dela, e eu aderi. Sendo ela uma rapariga de artes, ficou de tratar do design, e fez um bom trabalho. Eu, sendo o mais criativo para nomes e pequenas piadas, tratei do título e descrição, como já disse.

Tentaremos manter este blog actualizado, com normalmente 2 ou 3 posts por semana, talvez com autores alternados, uma semana ela, uma semana eu, por ai adiante. Talvez uns posts adicionais, caso estejamos a falar de um livro que ambos tenhamos lido, e um tenho alguma coisa a acrescentar ao que o outro disse, ou simplesmente fazer a sua crítica. Além de livros, falaremos de autores, datas de estreia com previsões dos livros, e noticias importantes e eventos.

Há medida que o blog for crescendo, adicionaremos algumas coisinhas novas, como 'top tens' e listas de livros que queremos ler, etc.

Cá fica, o 1º post, apresentações feitas, e que a estante NÃO nos caia em cima.