quarta-feira, 16 de março de 2011

Pseudo-entrevista: Diana Tavares

E agora uma surpresa que não tinha sido anunciada: entrevistas! Pseudo-entrevistas, vá, que isto é assim uma espécie de híbrido entre uma entrevista e um inquérito, que ainda por cima, e para não variar, conta com o toque pessoal deste blog (perguntas meio estranhas e absolutamente despropositadas).

A primeira foi feita a Diana Tavares, jovem autora de "Donzela Sagrada - O Segredo de Thunderland", que teve a simpatia de responder às nossas perguntas (com excepção da primeira, por não ter resposta para ela).

"Diana Tavares nasceu a 9 de Junho de 1992, em Almada. Vive com os pais e o irmão, desde que nasceu. Estuda na Universidade Lusófona, em Lisboa. DONZELA SAGRADA é a sua primeira série de livros, que contará com dois volumes."

Portanto, cá vai a "pseudo-entrevista". Ah, e considerem-se avisados, já temos pelo menos mais uma no forno...

1. Se pudesses entrar na mente de um qualquer escritor, qual seria e porquê?
R.:

2. Trocavas a tua vida para viveres as histórias que escreves?
R.: Sim.

3. Quando escreves, qual é o teu maior medo?
R.: De ter um bloqueio criativo.

4. Como é que te dás com a revisão dos teus próprios textos?
R.: A revisão dos meus textos tem duas fases. A primeira, é a revisão da história, que é feita por mim, uma hora por dia, depois do jantar, onde apago, acrescento e edito a história conforme acho que é necessário. A segunda parte, é a revisão ortográfica, que primeiro é feita por outra pessoa, e depois corrigida por mim, também uma hora por dia.

5. Se alguém fizesse um filme baseado num livro teu, que personagem achas que serias capaz de encarnar?
R.: Em DONZELA SAGRADA, se fizessem um filme ou uma série, adorava interpretar o papel de Dana.

6. Qual o bocadinho de ti que mais deixas no que escreves?
R.: Todas as personagens têm “um pedaço” da minha atitude, dos meus pontos de vista e conflitos interiores. Algumas das discussões que escrevo entre elas são discussões que já tive na minha cabeça, sobre assuntos éticos ou filosofias. É uma forma saudável de pensar nesses assuntos, e crescer com eles.

7. Qual foi a decisão mais difícil que já tiveste que tomar relativamente a uma personagem?
R.: Na segunda parte de DONZELA SAGRADA, tive de ferir uma personagem de forma irreversível, e isso custou-me muito, mas era necessário para que a história e as personagens evoluíssem. Mas foi triste… senti-me mal ao fazê-lo.

8. Quais são as tuas principais inspirações (sejam livros, autores, músicas, situações…)?
R.: Tudo o que vejo, vivo, oiço, sinto ou leio pode dar origem a uma ideia para o meu trabalho. No caso de DONZELA SAGRADA, a história é baseada no mito grego das Horae e nas várias mitologias do mundo, juntas. Por isso esta história em particular tem muitas bases nas mitologias das nossas civilizações antigas – Gregas, Celtas, Vampíricas, Chinesas e Nórdicas. Mas geralmente, a minha maior inspiração é a música, tanto as letras como as melodias. Within Temptation em particular é uma grande inspiração para mim, assim como Nightwish e Evanescence. Música Japonesa também é óptima para inspiração, como Yuki Kajiura. No que toca a situações, geralmente inspiro-me em eventos históricos, ou mesmo acontecimentos do meu dia-a-dia. Definitivamente, as minhas inspirações são a música e a História.

9. Qual foi a coisa mais disparatada que já escreveste?
R.: Quando tento escrever poesia, o resultado é sempre desastroso. Não sou uma poetisa, por muito que tente.

10. Quem é a primeira pessoa a ler os teus manuscritos?
R.: A minha mãe, ou uma amiga.

11. O que achas do Novo Acordo Ortográfico?
R.: Do acordo ortográfico em si, acho que é uma actualização necessária, para acompanhar a evolução da nossa língua. Senão ainda falaríamos “à moda dos antigos”. Quanto a este acordo ortográfico, sou a favor de algumas coisas, como o retirar das letras duplas, e retirar o “feira” dos dias da semana. Mas quanto à maioria dos acentos retirados e outros aspectos, acho mal. Para além de ser desnecessário, pode até vir a ser uma dificuldade e não uma ajuda para a nova geração, quando esta aprender a ler e a escrever.

3 comentários:

crucios disse...

Eu só pergunto, porque é que temos de ser nós a mudar a escrita? A língua é nossa... fomos nós que descobrimos o Brasil e não o inverso... E isso chateia-me muito. xD

Boa entrevista, espero por mais. =)

Alice Matou-se disse...

Prespectiva nacionalista. O Brasil tem muitos mais milhões de habitantes que Portugal, acho justo que sejamos nós a mudar. Até porque devemos ao Brasil a expansão da língua portuguêsa.

crucios disse...

Somos poucos mas melhores.