Título: Ian Curtis: Antologia Poética
Autor: Ian Curtis
Sinopse: Ian Curtis merece um lugar à parte no panteão da música pop; um lugar solitário e de acesso reservado. Escuro, denso e sufocante - um lugar à medida das suas canções, que este livro nos dá a conhecer através de uma edição bilingue de poemas e letras inéditas. Inclui ainda a discografia, fotografias e lista de espectáculos.
Opinião: Há uns dias ao vasculhar na estante do meu pai, deparei-me com algo que jamais esperava encontrar: o nome de Ian Curtis num livro. Como fã declarada de Joy Division, quase que tive um colapso quando encontrei esta antologia poética traduzida para português. Nela constavam todos os poemas de Ian Curtis - que posteriormente viraram as letras da banda - e no final (para meu enorme deleite) um excerto d'A República de Platão correspondente à Alegoria da Caverna.
Não muito há a dizer deste livro de poesia, aparte do facto de me ter sido extremamente estranho ler as músicas já familiares na língua de Camões.
Para completar esta crítica vou adiantar algumas informações acerca de Ian Curtis: vocalista da lendária banda Joy Division, Ian fez poemas durante maior parte da sua vida, até à data da sua morte em 1980, quando se suicidou no estendal da roupa com apenas 23 anos.
Para mais informações recomendo o filme Control sobre Curtis, vencedor de vários prémios em 2007.
6 comentários:
Não sei exactamente a gravidade do que vou dizer, mas nunca ouvi falar de Joy Division. Mas acredito que seja estranho ler em portugês letras de músicas inglesas. E transformarem-se mentalmente na categoria de "livro de poesia". :)
Tiago
Sim, Joy Division é bastante conhecido, e trata-se mesmo de um livro de poesia, tendo em conta que õs poemas não eram escritos para a banda, mas eram usados como tal.
Sou fã do Joy Division, mas nunca encontrei ou ao menos vi esse livro que vc mencionou, por mais que tenha procurado... :/
Provavelmente trata-se de um dos volumes da coleção Rei Lagarto, publicada pela Assírio e Alvim.
Foi o primeiro livro da coleção rei lagarto
Eu cheguei a ter este livro nas mãos. Me lembro que anos 80 um amigo, fã do Joy Division e do Ian Curtis, me apresentou o livro. Era da coleção Rei Lagarto sim (tinha algo a ver com o Jim Morrison, salvo engano…) Foi quando conheci inclusive a Alegoria da Caverna. Só lembro que fiquei encantada, com o livro, com a capa (acho que era preta e estilosa), com o conteúdo, com a citação de Platão, com o Ian, com o meu amigo... Bons tempos !
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