quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Star Wars: Clássicos 11

Título: Star Wars: Clássicos 11

Guiões: Mary Jo Duffy, Archie Goodwin
Desenhos: Jan Duursema, Sal Buscema, Cynthia Martin, Al Williamson, Ron Frenz
Arte-final: Tom Mandrake, Tom Palmer, Steve Leialoha, Bob Wiacek, Art Nichols, Al Williamson, Sam de la Rosa
Cores: Glynis Wein, Petra Scotese, Glynis Oliver
Tradução: Renato Neves e José Vala Roberto

Sinopse: Depois de terem destruído a segunda Estrela da Morte e derrotado o Império, os heróis rebeldes acreditavam terem acabado com a guerra. Contudo, ainda terão pela frente a maior de todas as batalhas: restabelecer a confiança na República. Ainda restam tropas imperiais activas em alguns cantos da galáxia, dedicando-se ao tráfico de escravos e à disseminação do caos. Para as enfrentar, a Aliança precisa de um exército disciplinado. Luke Skywalker é o responsável pelo seu treino, mas o último Jedi tem grandes dúvidas sobre se deve transmitir os segredos da Força às novas gerações.

Opinião: Um livro novamente perfeitamente mediano. É porreiro, mas não é nada de especial. Nem o argumento nem a arte me fascinaram particularmente.

Se bem que mesmo assim, há um ponto a favor. Pelo menos por enquanto estou a gostar da direcção que a história está a tomar: com os vilões derrotados e a história a chegar a um "fim", a saga conseguiu não se perder e ganhar a aposta de continuar após um momento tão marcante.

Para isso fez aparecer novos vilões, que não caíram de céu. Apareceram de forma relativamente normal, ainda que brusca, mas pelo menos fez sentido. Algum, vá.

Quer dizer, é interessante pensar "então e agora que o Império foi ao ar, o que é que isto implica?". Desde tropas imperiais demasiado longe da catástrofe para saberem o que aconteceu, até civilizações que se viram livres do jugo imperial e podem agora prosperar, são várias as hipóteses razoáveis.

Lá vão aparecendo algumas personagens ridículas que não são o Jar Jar. Esse nem sequer apareceu nestas BD's, abençoado. Mas as tentativas de humor palerma que vão aparecendo são demasiado ridículas. Podiam perfeitamente enveredar por uma temática mais séria e madura, sem terem que recorrer ao humor idiota para aligeirar a coisa.

E, claro, o Luke está outra vez na mesma, irritante e cheio de dúvidas completamente estapafúrdias. É uma personagem que não me consegue agradar, de maneira nenhuma. Aborrece-me!

O livro pelo menos dá para passar um bom bocado. E duma coisa não me posso queixar: é sempre agradável regressar a este universo.

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