Argumento: Rodolfo Cimino, Abramo Barosso, Giampaolo Barosso, Guido Martina, Osvaldo Pavese, Jerry Siegel, Vincenzo Mollica, Carlo Panaro, Paola Mulazzi, Massimiliano Valentini, Rudy Salvagnini, Ennio Missaglia
Arte: Romano Scarpa, Giorgio Bordini, Luciano Capitanio, Luciano Gatto, Giuseppe Perego, Sergio Asteriti, Massimo De Vita, Giorgio Cavazzano, Carlo Limido, Alessandro Gottardo, Andrea Freccero, Silvio Camboni, Lino Gorlero, Alessandro Perina, Pier Lorenzo De Vita
Tradução: Ana Ferreira, Joana Berardo Frazão, Joana Fabião, Rafaela Mota Lemos
Opinião: Não faz mal a lombada deste livro ser vermelha, não faz mal a lombada deste livro ser vermelha, não faz mal a lombada deste livro ser vermelha, não faz mal não faz mal não faz mal, não não não nãaaaoooooooOOOooOOOOooo...
Malditos. Malditos sejam os responsáveis gráficos por esta colecção. Malvados. São as criaturas mais maléficas à face da Terra. A lombada do primeiro era vermelha. A do segundo era azul. A do terceiro era vermelha, o que foi estranho, quer dizer, não têm mais cores? Ficava mais porreiro, mas pronto, vermelho azul vermelho verde vermelho azul, ou vermelho azul vermelho azul vermelho e por aí fora, pronto, não parece ser o ideal, mas desde que faça sentido...
Mas não. Quando comprei esta a lombada era vermelha. O horror. A miséria. A calamidade. Duas lombadas seguidas com a mesma cor. Claro que ainda pode haver um padrão, mas vai ser um padrão idiota! Qual é o problema deles? QUAL?
Pronto, já passou. A sério. Vamos lá falar do conteúdo. Há algumas histórias boas, algumas menos boas, mas já não teve nenhuma que tenha considerado má, o que é uma vitória, se querem que vos diga. Há pelo menos um momento de brilhantismo e quatro histórias com um formato peculiar que me agradaram bastante.
O momento de brilhantismo surge no meio de uma série de histórias que, infelizmente, nem por serem centradas no Tio Patinhas e nas suas lutas contra quem lhe quer roubar o dinheiro e coisas parecidas se tornam agradáveis. São medianas. Talvez sejam demasiado antigas e os temas acabem por me escapar um bocado ao interesse, mas pronto.
No entanto nada como um momento de brilhantismo para salvar o dia. A certa altura, numa determinada história, o Tio Patinhas diz ao Donald algo como "retiro-te as palavras!" e saca dum pano com o qual limpa o balão de fala do Donald. Muito bom. Bueda meta. Como é óbvio, este momento destacou-se, para mim, mas não conseguiu salvar a história nem a primeira secção do livro.
Há uma secção com histórias relacionadas com filmes que não me disseram nada, e uma focada na secretária do Patinhas, que ainda que sejam interessantes por se focarem numa personagem pouco habitual e permitirem um vislumbre deste Universo pelos olhos de outra pessoa para além dos patos e dos ratos, não são nada de especial. A secção final, com o Huguinho, o Zezinho e o Luisinho como protagonistas, foi a que achei mais fraca, pois reduziu os miúdos, de uma forma geral, a um bando de miúdos normal, e os desgraçados são muito mais do que isso.
A secção que falta foi a minha favorita e consiste em histórias com o Pateta a ligar ao Mickey a horas indecentes a lembrá-lo que é Quarta-Feira e, portanto, dia de ele contar uma história. Bem, os risos são garantidos, aqui sim. A forma como os pormenores são inverosímeis e tão patetas logo ao início é engraçada, mas as mudanças on the fly que ele vai fazendo graças às sugestões do Mickey são qualquer coisa de especial. Vale verdadeiramente a pena.
Tirando isso tenho que considerar este livro pouco acima de mediano. Não é mau. Não é bom. É um bocadinho melhor que mediano.
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