Stephen Hawking, o génio da ciência, afligido por uma grave doença que o deixa preso a uma cadeira rodas, quase impossibilitado de se mover ou de comunicar, não perde, no entanto, a sua clareza de pensamento, e a sua incrível inteligência, escrevendo, já num estado avançado da sua doença, este livro, que nos maravilha com os aspectos fenomenais do Universo, explicados da forma mais simples possível.
Desde o começo do Universo, ao fim do Universo, passando pela possibilidade da existência de vários Universos, e de vários princípios e vários fins. Alguns capítulos extremamente teóricos sobre a natureza do próprio tempo, e a possibilidade das viagens no tempo.
Mas no entanto, tudo isto, incluindo alguns conceitos extremamente difíceis de assimilar (como a própria ideia de infinito, ou um tempo imaginário, onde se pode circular livremente para a frente e para trás), são explicados de forma clara e fácil de entender, graças aos dons naturais de Hawking para comunicar. Utiliza analogias simples, da vida quotidiana, para explicar complexos teoremas e teorias, faz uso de um humor fácil, conseguindo, ainda assim, explicar alguma coisa.
Este livro, tem, no entanto um defeito. Ou se gosta de ciência, e se adora este livro, ou não se gosta, e não se passa do primeiro capítulo. Quer dizer, ou se gosta, ou se aprende a gostar com este livro, porque garanto que é impossível a alguém que não goste de ciência ler este livro até ao fim. E ajuda ter algumas luzes da ciência.
No meu caso, um apaixonado pela ciência, e aluno de Ciências, encontrei-me na posição perfeita para ler este livro, que até me ajudou a consolidar algumas dúvidas, nomeadamente da Física e da Química. Porque este é um livro de ciência, que não fala de outra coisa a não ser ciência, se não se gosta de ciência... está-se tramado.
Fora isso, uma grande leitura, um grande livro (embora pequeno) e, acima de tudo, um grande grande autor e cientista, por quem tenho uma grande admiração.
1 comentário:
Também li ahah!
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