domingo, 7 de março de 2010

Um Brinde à Morte


Sendo já o quarto livro desta autora que leio este ano, ainda não me fartei. Desta vez é uma história que conta com a participação do Coronel Race, embora este seja praticamente uma personagem secundária.

O enredo é algo misterioso. Durante um jantar, Rosemary Barton morre, envenenada com cianeto, depois de beber da sua taça de champanhe. Pensa-se em suicídio. Um ano depois, ainda com toda a gente mais ou menos abalada com esta situação, George Barton decide repetir o jantar, de forma a encontrar o assassino, pois está convencido que sabe quem ele é.

Só que, surpresa, durante o jantar, uma pessoa cai morta, depois de beber champanhe. Tinha sido envenenada com cianeto. Tal e qual como Rosemary um ano antes. Levantam-se suspeitas, investigam-se pessoas, tudo numa tentativa de descobrir o assassino.

Mas o livro propriamente dito, começa com a preparação dos vários intervenientes de ambos os jantares, para o dito jantar e, sempre fiel ao seu estilo, a autora faz com que toda a gente possa ser o criminoso. Todos têm motivo, todos têm oportunidade, todos agem de forma suspeita. Depois, claro, vai afastando as dúvidas de certas personagens, só para voltar a reincidir nelas as suspeitas, numa autêntica dança incriminatória, em que todos são acusados, sem que se descubra muita coisa.

No final, claro, uma reviravolta, e um criminoso que já não se estava à espera! Divertido e bem construído (embora, se me perguntarem, com defeitos gritantes nos diálogos... e algumas cenas menos bem conseguidas, que se tornam um pouco confusas), é um típico livro de Agatha Christie. Surpreendente, original, imaginativo, e com uma enorme capacidade de nos manter em suspense. Aconselhado, claro está.

1 comentário:

Anónimo disse...

Convido você e seus leitores a conhecerem o blog A Casa Torta, especializado em Agatha:

http://acasatorta.wordpress.com

Um abraço
Tommy