Ora cá está algo que eu não leio assim muita vez: banda-desenhada. Não é que não goste, porque gosto, mas sim porque é mais difícil arranjar BD de qualidade.
Por sorte, de vez em quando lá desencanto umas coisas, como este, caridosamente emprestado pelo jaimacan scary guy. Só tenho a agradecer, uma vez que apesar do argumento ser meramente mediano, e dos diálogos (provavelmente graças à tradução) serem maus, a parte gráfica é fabulosa.
A história é obra de Garth Ennis, mas aquilo que realmente me agradou é obra de Clayton Crain, jovem artista que já desenhou várias mini-séries, fez várias capas para a Marvel, e que tem vários outros projectos em curso. Se duvidam da qualidade, olhem para a capa. Não é nada de extraordinariamente original, mas está MUITO bem feita.
É claro que a personagem teve um grande peso na minha avaliação deste livro. Tal como muitos outros super-heróis (sejam da Marvel, da DC, ou lá o que seja), Ghost Rider é uma daquelas personagens que me fascinam, pura e simplesmente por alguém as ter criado. Neste caso, fico feliz só com a capa.
Quer dizer, o ponto forte da maior parte da BD é o aspecto, as imagens, e há poucas personagens tão visualmente espectaculares como Ghost Rider. Tem uma caveira em chamas, e tem uma moto em chamas. É imune ao fogo, chegando mesmo a expeli-lo, assim como correntes, pela boca. O que é que se poder pedir mais?
Fica a vontade renascida de procurar mais livros de banda-desenhada.
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