segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A Muralha de Gelo (As Crónicas de Gelo e Fogo #2)

Título: A Muralha de Gelo
Autor: George R.R. Martin
Tradutor: Jorge Candeias

Sinopse: Estes são tempos negros para Robert Baratheon, rei dos Sete Reinos. Do outro lado do mar, uma imensa horda de selvagens começa a formar-se com o objectivo de invadir o seu reino. À frente deles está Daenerys Targaryen, a última herdeira da dinastia que Robert massacrou para conquistar o trono. E os Targaryen sempre foram conhecidos pelo seu rancor e crueldade...

Mais perto, para lá da muralha de gelo que se estende a norte, uma força misteriosa manifesta-se de maneira sobrenatural. E quem vive à sombra da muralha não tem dúvidas: os Outros vêm aí e o que trazem com eles é bem pior do que a própria morte...

Ainda mais perto, na Corte, as conspirações continuam. O ódio entre as várias Casas aumenta e desta vez o sangue mancha os degraus dos palácios e o veludo dos cadeirões dourados. E quando parece que nada poderia piorar, o rei é ferido mortalmente numa caçada. Terá sido um acidente ou um assassinato? Seja como for, uma coisa é certa: a guerra civil vem aí!

Opinião: A Muralha de Gelo é a óptima continuação de A Guerra dos Tronos, sendo que originalmente são apenas um livro. Se no primeiro livro esta divisão fez com que o "final" soubesse a muito pouco, o que acontece neste segundo volume é um início rápido e a entrar na acção de forma estrondosa!

Cativante, de certeza. Viciante, a partir de certa altura. Com a tensão num ponto alto, a vertente política aparece em pleno, bem desenhada e planeada, super interessante e intricada, como deve ser.

É claro que parte do interesse é que os acontecimentos volta e meia são bastante imprevisíveis e chocantes, o que é sempre agradável, especialmente quando os acontecimentos andam a ser guiados pelas mãos de alguém como Martin, capaz de imprimir um carisma extraordinário em algumas das suas personagens.

Não me canso de elogiar o Tyrion, por exemplo. Há mais, mas este sacana desta anão parece agradar a toda a gente, e com razão. Sarcástico, corrosivo, inteligente, constantemente em desvantagem física e moral, mostra-se superior pela sua mente, e é praticamente impossível não simpatizar com ele.

Tirando isso, entre conspirações e decisões difíceis que têm que ser tomadas, uma das coisas que mais me agradou ainda foi o final, em que enfim, aparecem alguns dos meus amigos favoritos. Só tenho é medo que não sejam bem aproveitados, assim como me parece que vai acontecer com os Outros, que servem mais como ameaça latente do que outra coisa, não representando nenhum perigo real.

Esperar para ver, suponho.

1 comentário:

Sara disse...

Às vezes eu gostaria de ter tempo para ler esta semana, espero que em algum momento ele pode ser capaz de tê-lo durante o dia de trabalho, porque eu preciso relaxar, porque eu estou em um trabalho que é muito intensa, mas sempre gosta de trabalhar em restaurantes em sao paulo