Argumento: Brian Michael Bendis
Arte: David Finch, Danny Miki, Frank D'Armata
Tradução: Paulo Furtado
Opinião: Começo a achar que as histórias dos Vingadores não têm muito para me dizer. Para além de sofrerem de um óbvio problema de chefia (o verdadeiro super-poder do Capitão América é, na realidade, a liderança), não me conseguem cativar de uma forma geral.
Grande parte vem do facto de não fazerem sentido. São a maior e mais poderosa equipa de super-heróis de sempre, e deixam-se enganar, vez após vez, por coisinhas menores.
Neste caso há uma personagem que volta a fazer das suas e que já não me surpreende (a sério, quantas vezes é que vão ter de morrer quase todos, antes de perceberem?
Enfim, o livro não é completamente desinteressante e tem uma boa premissa: as desgraças começam a acontecer em catadupa, tudo em cima dos Vingadores, sem que alguém faça a mínima ideia do que se passa realmente.
Até morrem alguns dos Vingadores, incluindo personagens mais ou menos não-secundárias. É um ponto positivo, dar consequências reais e palpáveis aos acontecimentos do passado. Digamos que é daquelas coisas que eu procuro sempre em qualquer história que veja/leia/oiça/o-que-quer-que-seja. Densidade narrativa, logo a seguir à coerência narrativa.
Este livro falha um pouco em ambos os campos e nunca deixa de ser um livro razoável. Tenho sempre pena destas coisas, pois até costumam ser histórias com bastante potencial, como este.
Ainda por cima o fim deixa mais do que um pouco a desejar. Há tantas personagens envolvidas em cada página, que não é fácil seguir e acompanhar toda a gente, o que não é bom. Pelo menos o úlimo capítulo está bem feito, graças à arte original de cada uma das histórias mencionadas, numa iniciativa que merece ser louvada!
Grande parte vem do facto de não fazerem sentido. São a maior e mais poderosa equipa de super-heróis de sempre, e deixam-se enganar, vez após vez, por coisinhas menores.
Neste caso há uma personagem que volta a fazer das suas e que já não me surpreende (a sério, quantas vezes é que vão ter de morrer quase todos, antes de perceberem?
Enfim, o livro não é completamente desinteressante e tem uma boa premissa: as desgraças começam a acontecer em catadupa, tudo em cima dos Vingadores, sem que alguém faça a mínima ideia do que se passa realmente.
Até morrem alguns dos Vingadores, incluindo personagens mais ou menos não-secundárias. É um ponto positivo, dar consequências reais e palpáveis aos acontecimentos do passado. Digamos que é daquelas coisas que eu procuro sempre em qualquer história que veja/leia/oiça/o-que-quer-que-seja. Densidade narrativa, logo a seguir à coerência narrativa.
Este livro falha um pouco em ambos os campos e nunca deixa de ser um livro razoável. Tenho sempre pena destas coisas, pois até costumam ser histórias com bastante potencial, como este.
Ainda por cima o fim deixa mais do que um pouco a desejar. Há tantas personagens envolvidas em cada página, que não é fácil seguir e acompanhar toda a gente, o que não é bom. Pelo menos o úlimo capítulo está bem feito, graças à arte original de cada uma das histórias mencionadas, numa iniciativa que merece ser louvada!
Sem comentários:
Enviar um comentário