Argumento: Alejandro Jodorowsky
Arte: Moebius
Tradução: José de Freitas e Pedro Cleto
Opinião: Quando um livro não nos agrada, não há muito a fazer. Por mais expectativas e desculpas que tentemos arranjar, a coisa não pega. Foi o que me aconteceu com este livro, que até tinha tudo para ser porreiro: os autores prometem, especialmente com Moebius a tratar da arte.
Infelizmente achei o livro péssimo. Péssimo, a sério. Nem arte nem aquilo que passa por enredo se safa. Nada, nadinha faz sentido. A história de um professor de Filosofia que começa a encontrar um propósito para a sua vida miserável não convence. A sexualidade exagerada também não. O humor escatológico (aprendi esta com o David Soares, é o meu momento culto do dia) muito menos.
Já para não falar do ritmo desregrado, das aventuras delirantes sem qualquer nexo, e da quantidade enorme de coisas que tentam ser simbólicas e ter significados profundos… Mas que falham miseravelmente.
A sério, não tenho nada agradável a dizer sobre o livro. Nem sequer me conseguiu entreter. Os diálogos são banais, quando não são fracos, as várias histórias - parte de uma narrativa maior - são idiotas, as personagens são coerentes mas igualmente idiotas, e tudo acontece ao calhas.
Este, senhoras e senhores, é um mau livro.
4 comentários:
Que grande exagero. O livro é estranho e a história é essencialmente sem sentido, concordo, mas é coerente, segue uma linha, embora seja estranha mas segue-a, e tem momentos engraçados. As ilustrações não são nada de especial mas estão boas, o argumento, tirando o bizarro e aleatório, não está mau, e a base da história em si pelo menos é original e consegue ser interessante.
Não consigo nada concordar que seja péssimo, de todo.
It's the worst! É completamente aleatório! O enredo é surreal de uma forma palerma! E é exagerado até ao extremo! Não vejo mesmo interesse nenhum.
Totalmente de acordo.
Obrigado!
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