sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aranmanoth

Aranmanoth é um dos melhores livros de fantasia que li até hoje. De Ana María Matute, considerada a Juliet Marrilier espanhola, que publicou os seus primeiros contos aos 16 anos, sai-nos este soberbo livro, profundo, que, embora curto, me deixou de boca aberta, principalmente ao deparar-nos com um final absolutamente inesperado.

Fruto do romance impossivel entre Orso, Senhor de Lines, e a mais nova das fadas da Água, nasceu Aranmanoth (Mês das Espigas). Unico herdeiro das Terras de Lines, Aranmanoth foi entregue ao seu pai aos 1o anos, e lutanto para viver num mundo ao qual não pertence inteiramente devido à sua natureza meio mágica, Aranmanoth vai crescendo.
Orso, obrigado a casar pelo conde a quem prestava vassalagem, recebe um dia em sua casa a noiva vinda do Sul, com o prpósito de se casarem. Porém, a rapariga que lhe estava destinada era uma jovem de apenas nove anos, Windumanoth (Mês das Vindimas). Obviamente impossibilitado de procriar, Orso parte para servir o conde nas suas batalhas, nomeando entretanto o seu filho de dez anos guardião da jovem Windumanoth até ao seu regresso.
Porém, passam-se meses e anos sem o regresso de Orso, e Aranmanoth e Windumanoth, crescendo juntos e felizes apaixonam-se. E Windumanoth, com saudades do Sul, pede desesperadamente a Aranmanoth para a levar de volta à sua terra. E os dois partem então, em busca de algo não mais que um sonho.

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