Título: As Crónicas de Nárnia: A Viagem do Caminheiro da Alvorada
Realizador: Micheal Apted
Inspirado na obra de: C. S. Lewis
Sinopse: Edmund, Lucy e o seu primo Eustace são puxador para dentro de um pintura mágica que os leva de volta a Nárnia de encontro a uma grande aventura. Assim que chegam voltam a encontrar-se com o rei Caspian, a bordo do poderoso navio real "O Caminheiro da Alvorada", onde rapidamente descobrem que o seu regresso se deu numa altura perigosa. Uma neblina maléfica ameaça tomar a terra mágica e é agora sua missão proteger Nárnia da ameaça a qualquer custo. Com a ajuda de Caspian, Reepicheep, e o resto da corajosa tripulação, Lucy, Edmund e Eustace içam vela em direcção às ilhas de Este, combatendo comerciantes e escravos, tempestades violentas, serpentes marítimas e outros novos perigos a cada esquina. Apesar destes obstáculos perniciosos , mantêm a rota na esperança de vencer a terrível neblina antes que Nárnia se perca para sempre.
Opinião: Inaugurando esta nossa crónica sobre filmes inspirados em livros, devo começar por dizer que nenhum filme inspirado numa obra literária (salvo raríssimas excepções) acaba por coorresponder às expectativas do leitor. Saímos por vezes da sala de cinema com um gosto amargo na boca, como se acabássemos de ter assistido à versão plástica da narrativa que nos transmitira tanto. Outras vezes acontece o contrário, e a muito custo lá acabamos por admitir que de facto o filme nos agradou mais.
Eu pessoalmente adoro quando sinto que estou a ver imagens tiradas da minha própria imaginação projectadas no grande ecrã. As Crónicas de Nárnia, desde o primeiro filme são disso exemplo. Para além da produção e efeitos especiais serem de louvar, a mensagem criativa manteve-se desde a cena em que Lucy abre pela primeira vez o guarda-fatos. Depois da decepção que foi O Príncipe Caspian (que contava com cenas extremamente longas e arrisco mesmo, aborrecidas), A Viagem do Caminheiro da Alvorada retoma a magia de O Leão, A Bruxa e o Guarda-fatos, de novo com cenas mais ritmadas e arejadas.
Em nada perdeu a Walden Media com a perda da parceria da Walt Disney para este terceiro filme, muito pelo contrário, a saga ganhou sem dúvida mais qualidade a nível visual e de enredo.
Por tanto, se gostaram de ler a saga, vão ver este filme, se não gostaram de ler a saga, vão ver este filme, se odeiam os clichés da Disney vão ver este filme.
Sem comentários:
Enviar um comentário