Depois de pequenas estórias de muitas vidas, chegou a altura do meu primo, André Pereira, lançar o seu primeiro romance. É um orgulho, e já está na pilha para ser a próxima leitura, como é óbvio, que ainda por cima tive direito a versão autografada e tudo.
O lançamento foi na Sexta, dia 10, em Lisboa, na Livraria Desassossego, e Sábado, dia 11, em Leiria, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira. Lá estive dia 10, para colmatar ter falhado o lançamento do primeiro livro, e a coisa correu bem.
Antes de continuar, no entanto, e para efeitos de aviso, gostava de dizer que vou deixar de lado os meus problemas com a Chiado. Não, não me agrada fazer publicidade a esta... "editora", mas ainda me agrada menos não fazer publicidade ao livro do meu primo, que eu sei que escreve bem e merecia isto já há muito tempo.
Continuemos.
Daquilo que fiquei a saber sobre o livro, a coisa promete e promete muito. Basta ler o primeiro parágrafo, transcrito na imagem ali em cima, para perceber o calibre do que aí vem. Como foi dito na apresentação, é uma autêntica entrada à leão águia!
Já agora, a apresentação esteve a cabo de Nuno Costa Santos, um criativo da mesma raça do André e que foi seu colega no Rádio Clube Português. Correu bem, mas falou demasiado, na minha opinião. Não é fácil apresentar um livro, como é óbvio, especialmente para um público que ainda não o conhece, mas enfim, tenham em atenção que eu é que não gosto do estilo da apresentação, que tirando isso foi muito boa e sem grandes falhas a apontar.
E o que fica do livro? Que é ao mesmo tempo triste e feliz, e que não é de forma óbvia. É mais feliz a mãe que chora a morte do filho, do que o pai que ri. Tenho a certeza que lá pelo meio há pontadas de humor, ocasionalmente negro como uma mancha de tinta daquelas desagradáveis que teima em não sair, mas sempre bom. Homem dos milhentos ofícios, se há um que lhe é transversal, é o de humorista.
O que, aliás, se notou durante a apresentação, que foi tal e qual como eu estava à espera: emocionada, nervosa, extremamente satisfeita, orgulhosa, engraçada e cautelosa, que se há coisa que não me parece que ele faça, é dar passos maior do que as pernas. Tem noção da sua posição enquanto escritor estreante e sabe para onde quer ir, o que por agora é vender o máximo possível do seu primeiro livro.
Eu estou curioso, quero de certeza ler isto e não tenho dúvidas de que será uma leitura rápida. Estejam atentos, que a opinião há-de aparecer aqui algures.
E para o André, desejava-lhe boa sorte, mas isso é para quem não é bom naquilo que faz, portanto, parabéns e continua assim. Um dia espero ser eu a fazer como tu (sem ser na Chiado, desculpem, não resisti), e por agora fico satisfeito em apresentar o próximo livro!
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