Argumento: Doug Mench
Arte: Paul Gulacy, Terry Austin, Steve Oliff
Tradução: José de Freitas, Filipe Faria
Opinião: Nada mau. A capa, excepcional, prometia. Mas ao abrir tive que refrear um pouco as minhas expectativas. A arte tinha aquele aspecto clássico relativamente banal que não me motiva por aí além. Mas ainda havia esperança para a história, como é óbvio.
Passadas algumas páginas tive que me considerar impressionado com a abordagem adulta e o vilão, Hugo Strange, um homenzinho estranho e peculiar que consegue entrar na mente do Batman de uma forma que poucos vilões alguma vez o conseguiram fazer.
Toda a história acaba por girar em torno disso: existe alguém que subverte os papéis e manipula várias pessoas, incluindo o próprio Batman, de forma a torná-lo, não pela primeira vez, na presa em vez de no predador.
Resulta bem pela eficácia. Strange descobre a identidade secreta de Batman, e percebe aquilo que o atormenta, trunfos que usa até à exaustão, e de forma aterradora. Torna-se interessante por inutilizar todo o arsenal psicológico do Batman, bem como pela forma como evidencia o jogo de poder entre Batman, Gordon, a polícia e os criminosos de Gotham.
No entanto não é um livro que me vá ficar na memória. E para essa parte a arte ajuda, ao não ser particularmente memorável. Mas o livro serviu para uma coisa: o Gordon é que devia ser o protagonista. História atrás de história vejo-me a gostar cada vez mais desta personagem, e a apreciar cada vez mais o seu papel em cada enredo. Isso sim, é impressionante.
2 comentários:
Então vais adorar a fase do Batman e dos Detective Comics.
O Gordon é o Batman e mais não digo.
Olha, quando não tiveres mesmo nada para fazer, dá um salto ao meu remodelado blog:
https://asesereis.wordpress.com/
Abraço
FBF
É o próximo Batman em que vou pegar!
Vou espreitar e seguir o blog, sem dúvida...
Abraço!
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