Devo dizer que fiquei bastante surpreendida com o conteúdo do livro. Girl Meets Boy, acaba por ser mais uma espécie de Girl Meets Girl.
A história foca-se num pequeno período da vida de duas irmãs, Anthea e Midge (ou Imogen, como insiste que a tratem), que trabalham numa empresa de águas. Anthea, a mais nova e rebelde, sonha com o impossível, enquanto Midge, co-lider da empresa, só tem como objectivo subir na sua carreira. Porém, algo muda quando um belo rapaz (ou seria uma rapariga? Anthea não sabia identificar) escreve por baixo do logótipo da empresa com letras grandes e vermelhas a seguinte frase: "NÃO SEJAS ESTÚPIDO. A ÁGUA É UM DIREITO HUMANO. VENDÊ-LA DE QUE FORMA FOR É MORALMENTE ERRADO."
A rapariga (ou rapaz, Anthea continuava sem conseguir destingir), descobriu-se mais tarde, chamava-se Robin, e Anthea apaixonou-se perdidamente por ele (ou por ela), porque afinal aquela Robin era o rapaz mais bonito que ela alguma vez tinha visto.
Um amor intenso nasce entre as duas raparigas (sim, aparentemente Robin era uma rapariga, embora também fosse um rapaz), que se rebelam contra o sistema, e acabam por fazer história, enquanto Midge vai descobrindo a pouco e pouco aquilo em que realmente acredita.
Cómico e fresco, poético e político, Girl Meets Boy é um verdadeiro conto de mudança para o mundo moderno.
Nota: A versão portuguesa desta obra ainda não está disponível, sendo que a tradução das frases transferidas são da minha inteira autoria, e nada têm a ver com uma possível futura tradução oficial.
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