sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sobre nada em especial


Decidi aproveitar esta minha pausa entre exames para vir aqui discorrer um bocadinho. Tive (assim como a Marina e milhares de outros estudantes) exame de Português na Sexta passada e de Matemática nesta Segunda que passou. E pelo menos no que a mim me toca, só tenho exame no final deste mês, o que me deixou esta semana livre para ficar (na preguiça) a descansar.

Mas não se assustem! Não vim aqui falar mal dos exames, nem bem. Não me vim queixar e muito menos vangloriar do que quer que seja. Uns já passaram, outro está para vir, mas uma vez que hoje não é nem passado nem futuro (tão filosóficos que estamos hoje...), façamos de conta que não tenho esse peso sobre os ombros e falemos de coisas mais interessantes.

No entanto, desenganem-se, não sei bem do que vim aqui falar. Sei que não é dos exames (embora ainda não me tenha calado com isso, qual Caeiro e a sua metafísica), mas não tenho nada de especial para dizer. A realidade é que tenho várias pequenas coisas para mencionar, ligeiramente desconexas, talvez, mas enfim.

Primeiro que tudo, ando cá com uma vontade de comprar/roubar/ter/possuir/arranjar/ler livros antigos, como aqueles da imagem, de capa dura, com entalhes a dourado, páginas grosseiras e tudo o resto. É em alturas como estas que olho para a minha colecção do Júlio Verne e tenho vontade de os pôr na banheira para neles tomar banho, à là Tio Patinhas. É também nestas alturas que me lembro d'Os Lusíadas da Marina e começo a salivar. Parece-me que uma das primeiras coisas que vou fazer assim que acabar de vez com os exames (ou seja, em Agosto), vou visitar alfarrabistas DÊ POR ONDE DER!

Quanto ao livro que estou a ler, o (já por mim considerado) fantástico Wolf Hall, que me foi oferecido (bela prenda, tanto o livro, como quem mo ofereceu), só tenho a dizer que estou completamente embrenhado. Eu já conhecia história dos Tudor, pelo menos em traços gerais, graças à série televisiva Os Tudor, e ao livro de Philippa Gregory, Catarina de Aragão - A Princesa Determinada, mas esta visão do ponto de vista de Thomas Cromwell... É absolutamente deliciosa. Darei mais detalhes na opinião do livro, daqui a uns dias.

E pronto, mudemos bruscamente de assunto, só para referenciar os 150 seguidores que já temos no blog! É a loucura! Eu pessoalmente nunca pensei que chegássemos a este ponto, isto ultrapassa as minhas expectativas de quando eu e a Alice criámos o blog. Mas pelos vistos as coisas têm corrido bem, o que não me podia deixar mais feliz!

Termino com uma pergunta: conhecem algum livro cujo título contenha o nome de algum escritor? Cá por casa encontrei O Carteiro de Pablo Neruda, de Antonio Skármeta; O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago; e A Mão Esquerda de Cervantes, de José Jorge Letria. A minha dúvida é se alguém conhece mais algum. Digam-me, se for o caso, é para um certo e determinado projecto... Tentem lá adivinhar.

Mas entretanto lembrem-se de mais livros que me possam ser úteis. Merci very muito!!

3 comentários:

Tiago Mendes disse...

Em relação aos livros antigos, de capa dura, de alfarrabistas... não podia deixar de te fazer referência ao livro que li há aproximadamente duas semanas. '333', de Pedro Sena-Lino, debruça-se exactamente sobre esse objecto que é o livro renascentista, as impressões valiosas, os exemplares de luxo, com capas trabalhadas... acho que deve ser do teu interesse, de certeza! :D

Tens aqui a minha crítica: http://lydoeopinado.blogspot.com/2011/06/critica-333.html

Boas leituras!

Rui Bastos disse...

Upa upa, parece-me bem :D

Sérgio Fernandes disse...

José e Os Outros, de José-Augusto França, é mais um exemplo para o teu projecto.