domingo, 3 de março de 2013

O problema do Silmarillion

Eu estou a adorar o Silmarillion. A sério que estou. Mas também estou a ter algumas dificuldades a lê-lo.

Tudo por causa da minha (nada) fantástica memória. Tolkien dispara nomes de deuses, de elfos, de lugares, de anões, de humanos, e de sei lá mais o quê, a uma velocidade absolutamente estonteante.

E como se isso não chegasse, há vários nomes para a mesma personagem ou lugar, ou nomes de personagens e lugares distintos que são parecidos.

Enquanto se estava a falar de elfos, a coisa já era complicada, mas com a aparição dos humanos... Bem, digamos que um elfo tem um filho, que é amigo de um certo humano, que é filho de tal, filho de outro, filho deste, filho daquele, filho filho filho, filho de um humano que era companheiro do elfo pai.

Compreendem a minha dor? Onde antes se passavam séculos para se chegar à próxima geração, agora no mesmo espaço de tempo vivem e morrem várias gerações de humanos. Os nomes nunca mais acabam.

Caso não estejam a compreender bem o problema, o que acham de o livro ter um apêndice de nomes de 54 páginas? Pois.

2 comentários:

C. Quartin disse...

já li uns livros que passam por várias gerações. mas ao que parece o silmarillion vai ser o derradeiro desafio xD

Rui Bastos disse...

Quite possibly...