Nem sempre se tem grande coisa para dizer. E isso não é mau. Nenhum ser racional pode esperar que todas as pessoas tenham sempre algo de relevante para dizer. Sim, relevante. Dizer alguma coisa é estupidamente fácil. Dizer algo que valha a pena dizer é que não.
Há quem consiga direccionar essas coisas de formas bastante construtivas e úteis para a sociedade. Filmes. Séries. Livros. Outras obras de arte. Trabalho. Princípios de vida. Raramente é fácil, mas são essas pessoas que fazem o Mundo avançar.
E depois há as pessoas que não têm grande coisa a dizer, mas que falam muito. Ou que direccionam os instintos de falar para coisas nada construtivas. Como certos e determinados autores que já deviam ter aprendido que os livros que escrevem não são Testemunhas do Autor, prontos a converter todo e qualquer leitor que lhes passe à frente.
Esses autores, e muita gente, deviam aprender que um corolário essencial da liberdade expressão é o direito a estar calado. E também deviam aprender que é preciso saber quando falar pouco, dizer pouco, e acabar na altura certa.
Sem comentários:
Enviar um comentário