sábado, 1 de maio de 2010

Ter e Não Ter


Esta é daquelas opiniões difíceis de escrever, porque eu não gostei nada do livro, mas acho que a culpa não é do livro, é de quem fez o livro. Não quem o escreveu, mas quem fez esta edição, quem tratou da tradução, da impressão, etc.

Tinha erros, quer ortográficos quer gramaticais, tinha gralhas, tinha erros de impressão, tinha traduções ranhosas... Enfim, toda uma série de coisas que não me deixaram desfrutar do livro como deve ser.

Porque avaliando o livro assim, a seco, digo-vos já aqui que não gostei mesmo nada. Não houve desenvolvimento suficiente de qualquer personagem, não houve uma história simples e interessante, não houve nada que me chamasse a atenção neste livro, que acabou por se tornar nas mais penosas 216 páginas da minha vida.

Mas quando penso melhor no livro... Até tinha potencial. Tinha, a sério. A história de um homem que que perde um braço, e que para sobreviver e garantir a sobrevivência da família tem que se meter em negócios menos legais, pode ser interessante. E as personagens, grande parte, tinham potencial para serem personagens mais do que interessantes.

O único problema aqui, foi mesmo o facto de a tradução... ranhosa, me ter impedido de ler mais do que 10 páginas de cada vez, sem me fartar. Vou, por isso, abster-me de emitir qualquer opinião real sobre o livro. Prefiro deixar isso em aberto para quando arranjar uma edição melhor (esta é do Continente!).

4 comentários:

Jacqueline' disse...

Bem eu li Hemingway e não gostei. Não tive uma tradução má, foi simplesmente a escrita dele que não me cativou.

Rui Bastos disse...

Só para veres a má-qualidade da tradução, eu nem consegui ficar bem com uma ideia da escrita do homem :x

Sérgio Fernandes disse...

aconselho Paris É Uma Festa. Mesmo para quem não gosta de Hemingway vai gostar deste livro. Para melhor tradução só mesmo da editora oficial de Portugal: A editora Brasil.

sombrasesombreados.blogspot.com

Ana disse...

Quem quiser ler algo bom do Hemingway aconselho "Por quem os sinos dobram" e "O sol nasce sempre". Se querem ler a sua "masterpiece" leiam "O adeus às armas". São todos da editora Livros do Brasil.