segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Harry Potter e o Cálice de Fogo



Título: Harry Potter e o Cálice de Fogo
Autor: J.K.Rowling
Tradutor: Isabel Fraga, Isabel Nunes e Manuela Madureira

Sinopse: Harry Potter nem quer acreditar na sua sorte! Afinal não vai ter de aturar os Dursleys até ao início do seu quarto ano em Hogwarts. Graças à Taça Mundial de Quidditch vai passar os últimos quinze dias de férias na companhia dos Weasleys e do seu amigo Ron. Mas a verdade é que nem tudo vai correr pelo melhor para o nosso herói. Quando Harry começa a sentir a sua cicatriz a doer terrivelmente, sabe que Lord Voldemort está de novo a rondá-lo e a ganhar poder. A Marca da Morte, que apareceu no céu, não pode significar outra coisa... Entretanto, este é um ano muito especial para Hogwarts, pois é lá que se irá realizar o célebre Torneio dos Três Feiticeiros, no qual Harry vai desempenhar um papel decisivo e que quase lhe irá custar a vida!! Pela segunda vez, Potter vê-se frente a frente com Voldemort, e ele sabe que o maior desejo do poderoso senhor das trevas é vê-lo morto... Outro livro maravilhoso!

Opinião: Harry faz catorze anos, um ponto de viragem marcante na entrada para a adolescência de um rapaz: demasiado novo para umas coisas e consideravelmente imaturo para a maior parte. De qualquer forma, toda a personalidade e afirmação se moldam e manifestam nesta idade. Bem como as hormonas, a respeito das quais trataremos mais tarde.

Harry, ao entrar para o seu 4º ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, julga, esperançoso de poder finalmente disfrutar de um ano tranquilo sem dar muito nas vistas.

Eis, (obviamente) que se torna involuntariamente um campeão do Torneio dos Três Feiticeiros. O quarto indesejado e odiado por todos.

Na minha opinião, um acontecimento como este deve abalar profundamente o mundo de um adolescente de catorze anos, relativamente perturbado e irreflectido. Pobre Harry.

Aparece pela primeira vez neste quarto volume a carismática personagem Moody Olho Louco e com este, as três maldições imperdoáveis: Imperius, Cruciatus e Avada Kedavra.

Penso que o motivo de estes três feitiços em particular terem sido considerados imperdoáveis, poderia gerar uma boa discussão filosófica. (Mas deixemos isso a quem de direito, se é que sabem do que falo).

Divagações à parte, Harry lá se vai safando, tanto às tarefas do Torneio, como aos desentendimentos com Ron, como ainda à rejeição do seu primeiro crush: a atraente seeker dos Ravenclaw, Cho Chang.

Chegamos então ao fim, e com este a um dos momentos mais marcantes de toda a saga: o regresso físico de Lord Voldemort.

Na posse de um novo e melhorado corpo (no qual corre sangue do próprio Harry), Voldemort mostra-se imparavelmente mais poderoso.

Sofremos então dois choques: a morte de Cedric Diggory, tão jovem e prometedor, e a revelação de que o tão fiel Moddy Olho Louco, não é afinal quam aparenta ser, mas sim um Devorador da Morte extremamente perturbado.

Dizem por aí umas más línguas que o Harry não passa de um nabo cheio de sorte. Assim é, sem dúvida, mas incontestavelmente corajoso.

Neste quarto livro, por exemplo, quando resignado à morte às mãos de Voldemort, se decide a morrer enfrentando a morte de frente (à semelhança do seu pai), dá a prova de uma grande presença de espírito, que poucos teriam no seu lugar.

Sortudo, sim. Mas arrisco-me a afirmar, merecedor.

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