quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Harry Potter e a Ordem da Fénix



Título: Harry Potter e a Ordem da Fénix
Autor: J.K.Rowling
Tradutor: Isabel Fraga, Manuela Madureira, Isabel Nunes e Alice Rocha

Sinopse: Este tem sido um Verão ainda mais insuportável que o costume, para Harry Potter. Sozinho com os Dursleys, não consegue perceber por que razão Ron e Hermione lhe enviam respostas tão vagas às suas cartas. Isolado do mundo mágico a que pertence, Harry segue atentamente os noticiários, convencido de que até os Muggles se aperceberão de alguma coisa, se Lord Voldemort voltar a atacar... E é então que os acontecimentos se precipitam. Parece impossível, mas, no bairro mais muggle do mundo muggle, Harry é emboscado por Dementors! Para salvar a sua vida e a do primo Dudley, Harry não tem outra hipótese senão usar magia - mesmo sabendo que isso significará a sua expulsão mais que certa de Hogwarts. Enquanto o Ministério da Magia continua a não acreditar que o terrível Senhor das Trevas está de volta, Voldemort e os seus fiéis Devoradores da Morte já começaram a preparar o seu regresso ao poder. Porém, há uma nova esperança: uma antiga Ordem secreta, da qual os pais de Harry fizeram parte, voltou a organizar-se - e Dumbledore está atento.

Opinião: Acordamos para neste quinto volume para um Harry preocupado e mais adulto, logo desde as primeiras linhas.

Negado a informações e mantido à margem do mundo mágico, Harry serve-se de todos os meios ao seu alcance para detectar algum movimento de Voldemort.

Descobrimos por fim a Ordem da Fénix, que nos vem de certo mode reconfortar e trazer esperança de luta.

Partimos então pela quinta vez para Hogwarts, onde interessantes acontecimentos esperam os três amigos. Acontecimentos esses, que se podem reduzir a um nome: Dolores Umbridge.

Oh sim, esta odiável personagem proporcionou-me um dos livros mais queridos da saga. Com ela veio a ditadura e a censura, e com estas, a resistência.

Todo este clima repressivo que se sente ao longo de "A Ordem da Fénix", me fez em tudo lembrar as ditaduras militares que se viveram ao longo da história, assunto que me interessa particularmente.

Então, tal como em todos os regimes ditatoriais, há sempre alguém que se opõe e se revolta.

Nesta história, a resistência toma o nome de E.D. : Exército de Dumbledore.

Com Harry na vanguarda (e evidentemente Hermione, pois por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher), alguns alunos decidem alistar-se, preparando-se assim para a guerra eminente, uma vez que este conhecimento lhes é negado para servir unicamente os interesses do ministério.

De entre estes militantes, curiosas personagens aparecem pela primeira vez, de entre elas Luna Lovegood, uma das minhas personagens preferidas, por me identificar tanto com ela.

Harry vive também o seu primeiro romance com Cho Chang, e revelando-se bastante imaturo nessa matéria.

Enfim, lá para o fim do ano, (Voldemort, ainda que queira ardentemente matar o Harry, parece preocupar-se bastante com a sua educação), assistimos a uma renovada batalha sangrenta entre alguns membros do E.D e da Ordem da Fénix contra Voldemort e os seus Devoradores da Morte, que resulta num dos fins mais trágicos de toda a saga: a morte de Sirius Black, tão amado desde o terceiro volume. É então, no meio de todo este sofrimento, que Harry é finalmente informado por intermédio de Dumbledore do verdadeiro conteúdo da tão cobiçada profecia: "Nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver". Uma informação crucial para o desfecho da história.

Começa então um tudo ou nada que só poderá ter termo com a morte de Harry ou de Voldemort.

Na minha opinião, um dos melhores livros da saga. Afinal, a partir daqui é sempre a melhorar.

Curiosidade: Na imagem de cima, a Ginny é a única rapariga de calças.

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