terça-feira, 4 de junho de 2013

Nova O.R.D.E.M. (Agentes do C.A.O.S. #2)

Título: Nova O.R.D.E.M.
Argumento: Fernando Dordio
Arte: Osvaldo Medina e Mário Freitas

Sinopse: O maior atentado de sempre em território português. Um julgamento mediático em tempo recorde. Um veterano polícia amargo e semi-aposentado empurrado para uma última missão. Um plano urdido ao pormenor que poderá fazer desmoronar os frágeis alicerces do sistema instalado. Esta é a história de Agentes do CAOS: Nova ORDEM; mas, no fundo, é sobre muito mais do que apenas isso:

É sobre velhos terroristas com velhos sonhos e novos terroristas com métodos actuais. É sobre velhos polícias com velhos hábitos e jovens polícias com outros hábitos. É sobre velhos hábitos que não mudam e novos hábitos que teimam em ficar na mesma. No fundo, é sobre o velho fado português e canções intemporais que permanecem actuais; e sobre autores actuais que se reinventam e que se recusam a estagnar.

É sobre o novo.
Mas também é, e será sempre, sobre "O VELHO"


Opinião: Não sei qual é o fetiche do autor por siglas misteriosas que soem bem no título, mas não me está a gradar. Primeiro um C.A.O.S., e agora uma O.R.D.E.M., e eu sem perceber exactamente o que é o quê.

E como se isso não fosse suficiente, a história é mais fraca. Tem explosões, é verdade, mas é mais fraca. E a arte não tem a mesma força. As cores estão mais esbatidas e mais monótonas, com menos mudanças bruscas e a falharem no que toca a transmitir carga emocional.

Depois do primeiro volume até tinha ficado com boas expectativas... Não tinha passo de razoável, puxado para mim, mas prometia uma continuação bastante porreira, pelo menos. Infelizmente não foi isso que aconteceu. E não posso deixar de pensar que em ambos os livros se fala muito do Franco, mas que este acaba sempre por não ter protagonismo suficiente, seja lá pelo que for.

Só me resta esperar que o terceiro volume seja mais espectacular, porque este ficou bastante aquém... Acho que se não fosse o selo de qualidade da Kingpin, já não me esforçava grande coisa para ler o resto.

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