quarta-feira, 26 de junho de 2013

Star Wars: Clássicos 10

Título: Star Wars: Clássicos 10

Guiões: Linda Grant, Roy Richardson, Mary Jo Duffy, Randy Stradley, Ann Nocenti
Desenhos: Bob McLeod, David Mazzucchelli, Tom Palmer, Bret Blevins, Tony Salmons
Arte-final: Tom Palmer
Cores: Glynis Wein, Michael Higgins, J. Ferriter, Bob Sharen
Tradutores: Renato Neves e José Vala Roberto

Sinopse: Após a derrota do Império, a Aliança Rebelde tem agora de unir todos os planetas para garantir a paz futura. Como é óbvio, tal não será tarefa fácil. Regressam velhos amigos e antigos inimigos que põem os nossos heróis à prova. Lando Calrissian aceita regressar a Drogheda para ajudar a rainha Sarna, com quem no passado esteve prestes a casar-se. Entretanto, no seu papel de embaixadora da nova Aliança de Planetas Livres, a princesa Leia enfrenta os perigos da política, os quais por vezes se revelam... mortais.

Opinião: O décimo volume de uma colecção que já me começa a custar a ler até nem foi muito mau.

Tem umas histórias menos agradáveis, ou que na prática não têm história, mas aquilo que sinto é que com a história de fundo dos filmes terminada, fica pouca coisa para contar.

Ou melhor, fica muita coisa para contar, mas falta de jeitinho e oportunidade para a contar. É por isso que algumas das histórias deste livro parecem tão "secas" e chegam a tornar-se aborrecidas. Falta uma história geral como pano de fundo, falta a motivação.

Isso é de tal forma notório que a melhor história é mesmo quando flashbackam para uma altura anterior ao fim do Império. A história que contam é decente, tem personagens cativantes e um conflito ético e emocional bastante credível. Até gostei e tudo!

Mas isto foi uma história no meio de tanta história aleatória. Para ser honesto, até nem foi a única história interessante, mas foi a única em que acabei e pensei "epah, sim senhor!". Mas já lá vou.

Antes quero falar duma história que tem aquela personagem que vem na capa. Aquela que parece um Darth Vader com mamas. Essa mesmo. Eu não sei qual foi a parte dela parecer um Darth Vader com mamas que as outras personagens não perceberam, mas só suspeitam que ela talvez seja um bocado psicótica depois de ela se revelar como psicótica. Well, DUH!

E depois há uma história com contornos tão idiotas que até me doeu o históriatálamo. Logo para começar, o Luke chega ao pé de outra personagem e vira todo sensei Jedi: "Eu sinto a Força em ti, Kiro... Foi a Força que usaste...", ao que a outra personagem responde: "Sim! Treina-me na arte de ser Jedi!", como é óbvio, quem é que não diria o mesmo?

Parece a oportunidade perfeita. Luke é o último Jedi, e tem ali um amigo com potencial. O que é que ele responde? "Não.". E porquê? Por causa de motivos. Fuck you lógica.

Mas ainda há melhor! Metade dos heróis diz aos manda-chuvas que vai de férias, e a outra metade é um bocado atrasada por um ataque qualquer de alguém, mas o Conselho dos Planetas Livres realiza-se na mesma, completamente inflexível, e acaba com uma Presidenta, muito séria, a dizer: "Ao não comparecerem, os nossos heróis optaram por não nos ajudarem a governar!".

Vai-te. Lixar. Não é assim que as coisas funcionam. Mas pronto. Pelo menos a seguir há um planeta cheio de wookies, e mais uma história minimamente sólida, com um conflito interessante, em que até chegamos a ver o Chewbacca a apanhar porrada para que não lhe magoassem a família. É comovente ver o grandalhão nessa posição.

E assim se acaba o livro, nem foi mau de todo, apesar das coisas aleatórias e sem sentido que volta e meia dão um ar de sua graça. Está é na altura de fazer uma pausa nisto e agarrar noutras BD's, que já não posso com a fronha bondosa do Luke...

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