domingo, 21 de dezembro de 2014

OLS: Agora digo eu! [1]



Como prometido, está na altura de explicar as vossas escolhas. Devo dizer que se excederam as minhas expectativas, e agora tenho uma quantidade enorme de justificações para inventar! Até consegui que houvesse uma reacção ao meu desafio noutro blog... Sucesso!

Mas avancemos. Para inaugurar a mini-rubrica, decidi começar pelos progenitores do Projecto Imaginauta, que é quem apoia e divulga esta iniciativa OLS.

Logo para começar, vamos às sugestões do Carlos Silva, jovem autor português de FC.

A Arte da Guerra, de Sun Tzu, para o Ghandi. Mais que não fosse para nos rirmos do ar dele ao receber um livro destes. Por outro, valia a pena pedir-lhe para ler e comentar com anotações nas margens. Não só ficava um livro valioso, como seria um livro de guerra e agressividade (seja em que meio for) anotado por um pacifista.

O Senhor dos Anéis, de J.R.R.Tolkien, para o Jerónimo de Sousa. Os livros têm alguma simbologia (que pode ser interpretada como) comunista, mas eu dizia-lhe que era uma narrativa sobre um povo de elite, que se pode dar ao luxo de andar a passear pelo mundo fora, sem grandes preocupações, e uma classe oprimida, retratada como feia e que é explorada por um industrialista que é apenas o fantoche do capitalista por excelência, que quer as jóias todas para ele.

Passemos agora às do Vítor Frazão, também ele um jovem autor português de FC, e que me deixou mais do que muitas sugestões.

O primeiro é O comunismo será solúvel em álcool?, de Antoine & Philippe Meyer, para o Nixon. Ora, eu não conheço nem o livro, nem o antigo presidente dos USA, portanto não posso opinar grande coisa. Talvez valha a pena vê-lo a tentar ler em português, mas... Ignorem.

Depois The Space Merchants, por Frederik Pohl e C.M. Kornbluth, para a Chicken Boo dos Animaniacs. Confesso que não conhecia a personagem, mas descobri que é um bicho engraçado. E aqui tenho que perguntar directamente: o livro fala sobre um tipo com um passado interessante a ser obrigado a tornar-se num trabalhador dos reles, mas que continua a usar as suas capacidades para fazer coisas. Pelo menos é o que me diz a sinopse, assim por alto. Depois de ver o vídeo, fico a pensar que não achas, Vítor, que a Chicken Boo é algo assim? Ela tinha uma missão, bateu com a cabeça, e agora continua com a missão, mas não a a cabeça...

Dois Anos de Férias, de Júlio Verne, um livro sobre um grupo de rapazes perdidos e abandonados numa ilha deserta no meio do nada, para Odisseu, que demorou anos e anos a regressar a casa. Duh. É para aprender a fazer uma jangada, para o caso d eficar em gente no barco...


O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, para Mathias Sandorf, personagem que Verne criou para um livro que ele queria que fosse O Conde de Monte Cristo da sua colecção. Esta sugestão por acaso até seria útil, porque Sandorf pode andar no seu desejo de vingança à vontade, que eu ainda não vi uma uma fúria e uma paixão por vingança a arder tão intensamente como no livro de Dumas. Aquilo é, no melhor sentido possível do termo, lindo.

All Flesh is Grass, de Clifford D. Simak, para Dale Barbara, um actor que aparece em Under the Dome, adaptado da obra de Stephen King. Parecia uma coisa um bocado aleatória, mas fui ver a sinopse do livro e... Bem, o que interessa é que o King continue a atirar livros da qualidade da maior parte da sua sobra cá para fora, pormenores como existir algo mais antigo com praticamente a mesma história, não interessam para nada!

E pronto, aqui ficam as minhas curtas (mas eficazes, espero) explicações. Voltem sempre, que daqui a uns dias há mais!

2 comentários:

Vitor Frazão disse...

A sugestão para Chicken Boo foi mais por em The Space Merchants aparecer Chicken Little, que basicamente é uma massa enorme (uma espécie de cancro vivo) de peito de frango, vivo e em permanente crescimento, que está sempre a ser fatiado para fornecer a carne pronta a embalar para os consumidores.

Seria uma boa maneira de torturar o bichinho. ;)

Rui Bastos disse...

Ah! I see, it all makes sense now. É um bocado twisted sim senhor!