quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Dia do Sol Negro (XIII #1)


Argumento: Jean Van Hamme
Arte: William Vance
Tradução: Rui Freire


Opinião: Não sabia bem o que esperar. XIII é um tipo de BD, a franco-belga, da qual li muito pouco. Estou mais habituado a BD americana, britânica, alguma portuguesa, mas por aí. Portanto este livro foi, de certa forma, uma lufada de ar fresco. Com um traço mais realista e histórias mais plausíveis (ainda que igualmente exageradas!), fiquei honestamente surpreendido.

Não que me tenha convencido por completo. Para isso preciso de muito mais do que apenas este livro, mas fiquei curioso. Bastante curioso. O ritmo é completamente alucinante!

No entanto este livro pareceu-me mais uma apresentação do que se passa do que outra coisa, o que é perfeitamente normal numa saga. Tenho noção disso e fiquei já com isso na cabeça, à espera de mais alguns volumes para realmente perceber o que acho disto.

É que a história é misteriosa o suficiente para me deixar interessado. E parece-me que as personagens secundárias vão todas ser bem desenvolvidas, o que me agrada bastante. Pelo menos há espaço para isso!

E quando o livro quer ser triste e dramático, é triste e dramático à força. Começa tudo muito interessante, com um casal de velhotes a dar de caras com um tipo amnésico na praia, com "XIII" tatuado na clavícula, e um tiro na cabeça.

Enfim, gostei de ler. E a arte mais realista encaixa bastante bem no tom da história. Tem momentos bonitos, tem momentos tristes, tem momentos dramáticos, tudo bem explorado, sem apressar mas sem demorar demasiado. Um trabalho bem feito. Não me convenceu inteiramente - e a edição falhou ligeiramente, havia pelo menos um pedaço de texto que ficou sem balão, sobre um fundo escuro, e não deu para ler - mas acho que me convenceu o suficiente. Vamos agora ver como é que evolui.

4 comentários:

pco69 disse...

Evolui muito bem. Uma série de BD a não perder.

Rui Bastos disse...

Confirma-se, pelo que tenho lido. Estou a gostar mais do que estava à espera!

Optimus Primal disse...

Um classico sem duvida.

Rui Bastos disse...

Cada vez gosto mais de acompanhar esta história!