*olá Rui*
Obrigado por me receberem aqui. Eu sei que todos temos vidas difíceis e que todos temos os nossos problemas, portanto tirarem este bocadinho para me ouvirem é fantástico. Vou então contar-vos a minha história.
Tudo começou há alguns meses atrás, quando dei conta que existia um tipo chamado Pedro Chagas Freitas (PCF). Diziam-me que era um escritor, mas eu via-o a escrever livros a metro, recheados daquelas frases que depois pairam no Facebook, completamente vazias de significado real. Portanto não acreditei.
Para mal dos meus pecados, a certa altura comecei a receber mails da chaga que é o Pedro Freitas. Ou melhor, da sua equipa de marketing, que é a mais chata que já alguma vez conheci. Porque não foi só um mail, nem meia dúzia, foram uns 20 ao longo de 2 ou 3 meses. E o pior? O pior era o conteúdo.
"CAMPEONATO DE ESCRITA CRIATIVA", a pagar, e cujo primeiro e principal prémio, para quem lesse o regulamento com atenção, era ter o prazer de participar num concurso do PCF, e eventualmente chegar a conhecê-lo e publicar qualquer coisita na mesma editora que ele. Porque o PCF é um deus. Claramente.
As regras do campeonato são os seus mandamentos. A única diferença para com uma divindade a sério é que tem uma equipa de comunicação (e provavelmente de escrita).
Pois bem, houve um dia em que perdi a cabeça e...
*sê forte tu consegues tu sabes vá vá já passou vamos lá sê forte*
Obrigado. Onde é que eu ia?
*perdeste a cabeça e...*
Isso! Pois bem, perdi completamente a paciência e enviei um mail desagradável, nesse dia. E não foi o único, porque continuei a receber mails daquilo durante muito tempo.
E o pior não foi isso.
*coitadinho, um rapaz tão novo*
O pior foi ter comparado o mal que o PCF faz à literatura e ao panorama literário português com o mal que as pessoas que entram no metro sem deixarem sair as outras fazem à Humanidade.
Eu sei que fui duro, e sei que é por causa de coisas assim que estou aqui, com vocês... Mas tinha de ser. De publicar livros todos os meses a promover "campeonatos de escrita" e a vender jogos de palavras que permitem "aprender" a escrever, o homem faz de tudo um pouco. E sempre com o mesmo estilo, os mesmos objectivos, e as mesmas pessoas a escrevem por detrás dele.
O que posso fazer quanto a isso? Não sei. Mas PFC, é bom que mudes de estratégia ou que te desvaneças numa nuvem de fumo , com se nunca tivesses existido. Porque eu estou farto de te aturar.
(Chiado e companhia limitado, não perdem pela demora...)
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