Argumento: J. Michael Straczynski
Arte: John Romita Jr.
Tradução: Paulo Furtado
Opinião: A minha primeira leitura nesta fantástica colecção da Salvat! E logo a começar com uma boa história do Homem-Aranha, que altera a sua origem de forma retroactiva, ainda que introduzindo alguns elementos que não me agradaram por aí além.
Pelo menos estão pensados e a coisa foi bem feita. Os diálogos estão bons, especialmente as constantes piadas do próprio homem aranha, igual a ele próprio e uma das personagens com uma representação mais consistente nos comics. Acho que nunca vi ninguém a falhar a essência da sua personalidade. Falharem o Peter Parker é o pão nosso de cada dia, mas o Homem-Aranha? Sempre impecável!
O vilão, Morlun, é intenso e consegue ser assustador, e a introdução de Ezekiel, mais um tipo com poderes de aranhiço, levanta mais questões do que respostas, e embora um dos elementos de que eu não tenha gostado muito tenha sido, exactamente, a história que este conta (e que explica a perseguição que Morlun faz aos heróis aranha), a verdade é que toda a conversa dos totems me deixou muito, mas muito curioso.
Por outro lado, é de destacar o próprio Ezekiel, que merecia as suas próprias histórias... tanto potencial num herói que se recusa a ser herói!
No final, a tia May descobre que o sobrinho querido é o homem aranha, e só acho mal que eu vá ter de esperar tanto para descobrir as consequências. Mas é um óptimo começo para a colecção!
2 comentários:
Foi o arco que resgatou o aranha apos a fase Mackie e do Clone,e foi muito elogiada no inicio,por histórias como a Conversa May Peter do próximo volume sai quase toda via devir e panini Brasil entre 2002 e 2008.
Fiquei fã... A ver como continua, daqui a uns meses!
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