Desde a critica motivadora do Rui (que podem ler aqui) sobre este livro, não fui capaz de resistir, até porque todas as minhas ideologias são bastante utópicas.
Que poderei eu acrescentar mais? É uma obra filosófica excepcional, uma sociedade perfeita idealizada por um homem em pleno século XIX, ideologia essa da qual ainda hoje estamos bastante longe de atingir.
É, portanto através do relato de um explorador português, Rafael Hitlodeu, que esta ilha perfeita é trazida até nós.
Confesso, inclusive, que por vezes morri de inveja dos utopianos e dos seus hábitos de vida, ao passo que apenas dois pontos não me agradaram nesta constituição da Utopia: o facto de as mulheres terem de obedecer aos maridos e os casamentos arranjados. Temos, porém de ter em conta a época em que a obra de Thomas More foi escrita, e à parte destes dois pontos, tudo faria para viver em Utopia.
Um livro fenomenal de leitura simplesmente obrigatória.
6 comentários:
A Utopia do direito à Preguiça. A Preguiça de P grande, aquela de Thomas More onde cada indivíduo trabalhava e executava as tarefas úteis e essenciais na ilha e entre as mesmas ocuparia o seu tempo livre como bem o desejasse. O tempo do ócio seria finalmente atingido para pensar livremente.
Será então que num mundo obcecado pelo consumismo e pelo trabalho, já não temos direito à Preguiça? :)
Sem dúvida uma obra de referência! Boas leituras!
Sinceramente, não entendi muito bem a contradição no teu comentário. :D
Estou curioso. Tenho aqui o livro por ler, e espero que seja para breve ;)
Eu acredito que, um dia, vamos atingir uma espécie de Utopia. Mas nada a ver com a Utopia de More. E nada a ver com o que nós, comuns, pensamos de Utopia... Mas são as influências de 1984 xP
Eu cá acho que só atingiremos uma utopia quando outro cometa cá cair, e tivermos que recomeçar de novo :P
Século XIX?
Séc. XVI, pelos vistos. Na altura devo ter encontrado o Thomas Moore errado... As minhas desculpas por isso.
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