Título: As saudades que eu tenho de Inácia
Autora: Manuel Jorge Marmelo
Opinião: Inácia é uma mulher muito feia. Isto é essencialmente o que eu retiro deste conto. A maior parte do texto está inteiramente dedicado a descrever Inácia em toda a sua fealdade, uma mulher de bigode, com absolutamente nada de agradável. Verdadeiramente nojenta.
Tirando uma coisa. Parece que Inácia era um autêntico poder divino na cama. Olhar para ela e tocar-lhe podia parecer uma tortura infernal da pior espécie, mas quando envolvidos em lençóis, Inácia era uma deusa capaz de fazer qualquer homem ascender aos céus.
Bem, isto é um bocado estranho. Curioso, mas estranho. O protagonista não se poupa a esforços no que toca a descrever o semblante e a pessoa de Inácia em toda a sua asquerosa majestade, e depois de repente diz que tem umas saudades tremendas de se perder por entre as pernas dela.
Não sei se já repararam, mas foi demasiado. O conto podia ter sido interessante, o contraste entre um exterior absolutamente horrível e um interior não muito melhor, e uns dotes carnais divinais tinha tudo para resultar em algo curioso. Bizarro, mas curioso. No entanto acabou por se perder demasiado na descrição de Inácia, e a única coisa que tenho realmente a dizer sobre o conto é que Inácia é uma mulher muito, muito feia.
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