Argumento: Neil Gaiman
Arte: Dave McKean
Tradução: Pedro Silva
Tradução: Pedro Silva
Sinopse: O que é que aconteceria se quisesses tanto os peixinhos vermelhos do teu melhor amigo que darias qualquer coisa que tivesses por eles? Absolutamente qualquer coisa. Até mesmo o teu pai...
Opinião: Livro infantil escrito por Neil Gaiman, mesmo que não fosse minimamente engraçado, já ganhava pontos pelo título. É tão idiota que se torna hilariante. E bem, é basicamente a premissa do livro.
Apesar do autor ser um dos meus preferidos, isto é um livro infantil, acho que é complicado um escritor, por muito bom que seja, se destacar realmente enquanto escritor, num livro deste estilo. É por isso que a minha parte favorita foram mesmo as ilustrações de McKean, meio psicadélicas.
Só não sei é se agradam às crianças a quem o livro se dirige, talvez sejam demasiado psicadélicas... E a escrita é um bocado repetitiva. É defeito de ser um livro para crianças, portanto não o posso recriminar por isso, mas pronto, queria referir isso.
A história em si é engraçada, e está permeada com um certo sentido de humor bastante peculiar, que ainda me fez rir umas poucas vezes. A ideia do pai que passa de mão em mão, como vulgar moeda de troca, sem nunca despegar os olhos do jornal está genial. A demanda dos filhos para o trazerem de volta é engraçada, e o final mostra novamente como o humor pode ser mais infantil e ainda assim agradar a toda a gente.
Não aconselho propriamente a leitura, mas digo-vos que não perdem nada, tirando alguns minutos. Pelo menos dá para se rirem.
Apesar do autor ser um dos meus preferidos, isto é um livro infantil, acho que é complicado um escritor, por muito bom que seja, se destacar realmente enquanto escritor, num livro deste estilo. É por isso que a minha parte favorita foram mesmo as ilustrações de McKean, meio psicadélicas.
Só não sei é se agradam às crianças a quem o livro se dirige, talvez sejam demasiado psicadélicas... E a escrita é um bocado repetitiva. É defeito de ser um livro para crianças, portanto não o posso recriminar por isso, mas pronto, queria referir isso.
A história em si é engraçada, e está permeada com um certo sentido de humor bastante peculiar, que ainda me fez rir umas poucas vezes. A ideia do pai que passa de mão em mão, como vulgar moeda de troca, sem nunca despegar os olhos do jornal está genial. A demanda dos filhos para o trazerem de volta é engraçada, e o final mostra novamente como o humor pode ser mais infantil e ainda assim agradar a toda a gente.
Não aconselho propriamente a leitura, mas digo-vos que não perdem nada, tirando alguns minutos. Pelo menos dá para se rirem.
2 comentários:
Parece-me interessante, no sentido de estimular bastante o imaginário e a imaginação infantil (e não só)
É bem provável, sim :)
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