Título: A Cabeleira
Autor: Guy de Maupassant
Tradutor: Milton Persson
Opinião: Se há coisa que aprecio numa história, além de um enredo retorcido e personagens loucas dos cornos, é o ambiente que serve de pano de fundo.
Coisa que o Lovecraft e o Poe faziam na perfeição, por exemplo. Os seus contos de terror eram-no desde as primeiras linhas, desde a primeira brisa chorosa que assobiava etereamente ao acariciar os ramos negros.
E isso foi algo que acho que Maupassant conseguiu fazer neste conto. A história tem uma premissa idiota, à primeira vista: um gajo apaixona-se por uma cabeleira.
Mas depois a estranheza assenta, os arrepios instalam-se, e uma premissa idiota torna-se de repente numa ideia assustadora.
Com uma escrita muito boa e bem trabalhada, o autor conta como este estranho amor tomou proporções tenebrosas, com direito a um final semi-sobrenatural e tudo.
Posso dizer que A Cabeleira foi um conto de que gostei muito, não só pela boa história e pela boa escrita, mas também pela forma como me conseguiu surpreender.
O simples facto de ter agarrado numa ideia mais digna de uma comédia, e tê-la transformado numa autêntica história de terror sobrenatural, da forma mais estranha possível, faz o autor ganhar pontos na minha mente.
Este é, portanto, um conto cuja leitura aconselho, e que aconselho a que leiam com atenção para conseguirem perceber todos os pequenos pormenores que introduzem o ambiente, a estranheza e o sobrenatural, e que fazem deste um bom conto.
Autor: Guy de Maupassant
Tradutor: Milton Persson
Opinião: Se há coisa que aprecio numa história, além de um enredo retorcido e personagens loucas dos cornos, é o ambiente que serve de pano de fundo.
Coisa que o Lovecraft e o Poe faziam na perfeição, por exemplo. Os seus contos de terror eram-no desde as primeiras linhas, desde a primeira brisa chorosa que assobiava etereamente ao acariciar os ramos negros.
E isso foi algo que acho que Maupassant conseguiu fazer neste conto. A história tem uma premissa idiota, à primeira vista: um gajo apaixona-se por uma cabeleira.
Mas depois a estranheza assenta, os arrepios instalam-se, e uma premissa idiota torna-se de repente numa ideia assustadora.
Com uma escrita muito boa e bem trabalhada, o autor conta como este estranho amor tomou proporções tenebrosas, com direito a um final semi-sobrenatural e tudo.
Posso dizer que A Cabeleira foi um conto de que gostei muito, não só pela boa história e pela boa escrita, mas também pela forma como me conseguiu surpreender.
O simples facto de ter agarrado numa ideia mais digna de uma comédia, e tê-la transformado numa autêntica história de terror sobrenatural, da forma mais estranha possível, faz o autor ganhar pontos na minha mente.
Este é, portanto, um conto cuja leitura aconselho, e que aconselho a que leiam com atenção para conseguirem perceber todos os pequenos pormenores que introduzem o ambiente, a estranheza e o sobrenatural, e que fazem deste um bom conto.
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