Autor: Arthur Conan Doyle
Opinião: Embora este livro tenha claramente a qualidade que se espera de Conan Doyle, não me encheu as medidas. Até já o tinha lido em português, e gostado bastante, mas desta vez não chegou.
Não sei se será de já conhecer demasiado bem as histórias, e portanto já saber com o que contar, mas a verdade é que não gostei tanto como estava à espera. Gostei, claro, Conan Doyle a escrever Sherlock Holmes é sempre qualquer coisa digna de se ver, mas pronto.
A história até é interessante e misteriosa, como sempre, com intrigas que remontam às ocupações britânicas da Índia, um tesouro misterioso e uma jovem mulher que deixa o Dr. Watson completamente encantado.
Mas até as deduções de Holmes me soaram demasiado secas. O crime parecia impossível de cometer, mas estava-se mesmo a ver o que se passava, e de certa forma até foi demasiado fácil. Eu sei que são as capacidades de Sherlock que fazem tudo parecer demasiado fácil, mas confiem em mim.
A forma de resolução é bastante típica do detective, e até recorre aos seus Baker Street Irregulars, a rede de miúdos vagabundos que tem Londres inteira debaixo de olho, de uma forma praticamente invisível. A estrutura do livro é a mesma da de A Study in Scarlet: depois de apanhado o criminoso, dá-se-lhe oportunidade para se alongar a contar a sua história, num não tão pequeno quando isso desvio do policial que se estava a ler antes.
Enfim, já perceberam a minha opinião. Sinceramente, esperava mais. Não sei o que se passou, eu lembro-me perfeitamente de gostar desta história! Mas pronto, mesmo assim, não achei nada má, e foi uma boa leitura, de qualquer forma.
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