Argumento: Jean Van Hamme
Arte: William Vance
Tradução: Rui Freire
Opinião: Não há muitos livros que me consigam deixar tão dividido como os desta saga. Cada volume que leio de XIII me deixa mais convencido de que existe uma linha ténue entre "fantástico" e "medíocre".
O caso deste livro em particular ainda é mais peculiar. O argumento consegue deixar-me com sentimentos contraditórios e aplicados a coisas bem distintas. Por um lado fiquei bastante satisfeito com a evolução da história de uma forma geral. Acho que está a ganhar um ritmo muito bom, tem excelentes momentos de acção e intriga que nunca mais acaba.
Mas por outro lado... Bem, já perdi a paciência para a identidade do protagonista. Parece que em cada livro dão uma hipótese diferente, e depois todas se confirmam, dando assim origem ao homem com o passado mais convoluto de sempre.
A sério, já é apenas ridículo. Agora descobriram que o desgraçado fala espanhol, o que tenho a certeza que significa outro pedaço qualquer da sua vida em que viveu como alguém que fala espanhol. Mais uma identidade, possivelmente mais uma personalidade. Haja paciência.
No entanto, se ignorarmos isso, tudo o resto são sinais de um bom livro. Momentos de perigo a sério, com consequências a sério, intrigas comparáveis aos melindres palacianos da época medieval, mas temperadas com pitadas de Guerra Fria.
E as outras personagens todas têm vários momentos em que brilham. O General Carrington é fenomenal, e já me habituei à Major Jones, que ganha cada vez mais relevância na vida de XIII.
Só que pronto, é difícil de ignorar o facto de que tudo gira em torno deste homem amnésico e das suas quinhentas e oitenta identidades diferentes. Enfim.
O caso deste livro em particular ainda é mais peculiar. O argumento consegue deixar-me com sentimentos contraditórios e aplicados a coisas bem distintas. Por um lado fiquei bastante satisfeito com a evolução da história de uma forma geral. Acho que está a ganhar um ritmo muito bom, tem excelentes momentos de acção e intriga que nunca mais acaba.
Mas por outro lado... Bem, já perdi a paciência para a identidade do protagonista. Parece que em cada livro dão uma hipótese diferente, e depois todas se confirmam, dando assim origem ao homem com o passado mais convoluto de sempre.
A sério, já é apenas ridículo. Agora descobriram que o desgraçado fala espanhol, o que tenho a certeza que significa outro pedaço qualquer da sua vida em que viveu como alguém que fala espanhol. Mais uma identidade, possivelmente mais uma personalidade. Haja paciência.
No entanto, se ignorarmos isso, tudo o resto são sinais de um bom livro. Momentos de perigo a sério, com consequências a sério, intrigas comparáveis aos melindres palacianos da época medieval, mas temperadas com pitadas de Guerra Fria.
E as outras personagens todas têm vários momentos em que brilham. O General Carrington é fenomenal, e já me habituei à Major Jones, que ganha cada vez mais relevância na vida de XIII.
Só que pronto, é difícil de ignorar o facto de que tudo gira em torno deste homem amnésico e das suas quinhentas e oitenta identidades diferentes. Enfim.
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