Título: A Guardiã da Espada
Autor: Bruno Martins Soares
Opinião: Já há algum tempo que tinha curiosidade para pegar nesta trilogia transformada em livro único, mas depois de conhecer pessoalmente o Bruno Martins Soares, prometi a mim próprio que o iria fazer nas proximidades.
Acabei há alguns dias o primeiro livro, e a ideia geral que tenho é a de uma grande salganhada semi aleatória, com demasiadas linhas narrativas para um livro tão pequeno.
Opinião: Já há algum tempo que tinha curiosidade para pegar nesta trilogia transformada em livro único, mas depois de conhecer pessoalmente o Bruno Martins Soares, prometi a mim próprio que o iria fazer nas proximidades.
Acabei há alguns dias o primeiro livro, e a ideia geral que tenho é a de uma grande salganhada semi aleatória, com demasiadas linhas narrativas para um livro tão pequeno.
Mas antes de passar a isso e falar a sério do livro, quero referir aqui que tive um sério problema com esta leitura, um problema que ainda estou a ter, no volume seguinte: os risos aparecem nos diálogos e os gritos aparecem escritos.
Eu lamento muito, gosto de liberdade criativa, e acho que abusar um pouco da língua portuguesa pode trazer vantagens, mas eu isto não perdoo. A escrita do autor é razoável duma forma geral, mas estes risos e gritos que me aparecem como "Ha! Ha! Ha!", e "AHHHH", ou "Iiiiiiiiiih", são pecados imperdoáveis. Se eu estivesse na dúvida entre considerar este livro mediano-alto ou bom, rapidamente o classificaria como mediano-baixo.
Infelizmente nunca tive essa dúvida. Só posso classificar este primeiro volume como mediano-baixo, de uma ponta à outra. A história até mostra ter algum potencial, e notei que quando o acabei fiquei com curiosidade para perceber o que raio ia acontecer e o que raio se andava a passar ao certo. Mas, verdade seja dita, grande parte dessa curiosidade é gerada pela confusão total que grassa nestas páginas.
Misturar uma rapariga badass, com treino em artes marciais e que é basicamente uma ninja letal e com acesso a armas de fogo e gadgets, com um mundo medieval, ao mesmo tempo que se conta a história de um passado mais futurista que o presente da rapariga, e mais meia dúzia de linhas narrativas paralelas, é complicado fazer algo inteiramente bom.
É por isso que não posso gostar tanto quanto isso deste livro. É verdade que me conseguiu deixar interessado no próximo volume, mas deixou-me também receoso quanto ao que lá vou encontrar. Espero apenas que o que me dizem seja verdade, e isto melhore bastante, porque caso contrário sou capaz de me chatear a sério com os "ah ah ah!" e deixar o livro fechadinho.
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