Título: The Dueling Machine
Autor: Ben Bova
Sinopse: Dueling as a means of settling disputes has been revived by the invention of the dueling machine, which allows two adversaries to have at each other in the imaginary wrld of their choosing, with no danger to either other than humiliation and the loss of the point in dispute—until the Kerak Worlds found a way to kill with the machine. Unless a young Star Watchman can solve the mystery, the warlike Kerak Worlds will gobble up the planets of the Acquataine Cluster, murduring its leaders one at a time, and then be ready for the Terrans themselves...
Opinião: Surpreendam-se, caros leitores, o projecto Gutenberg também tem Ficção Científica! Eu pelo menos não tinha reparado, nem pensado muito nisso, qualquer que seja a razão. Mas passemos ao livro.
Na realidade é mais um conto grandito, uma novela, se quiserem. O conceito base, e que dá título ao livro, é muito interessante: um cientista inventou uma máquina que permite simular duelos, por mais brutais que sejam e que acabem, sem que nada aconteça aos participantes. Esta máquina rapidamente é usada para resolver conflitos de vários tipos, um processo bastante facilitado pelo seu funcionamento. Se duas pessoas têm um problema qualquer uma com a outra, desafiam-se para um duelo, vão até à máquina e se for preciso espancam-se até à morte. E depois saem da máquina, um vencido e um vencedor, e está o problema resolvido, com todos os intervenientes perfeitamente incólumes.
Genial, não é verdade? Concordo. Mas então e quando as pessoas começam a sofrer represálias reais, depois usarem a máquina? Alguns entram em coma, outros chegam mesmo a morrer, mas nenhum dessas consequências é suposto ser possível, e é por isso que se chama o inventor da máquina para tratar do problema.
Com uma premissa interessante e que permite explorar as rivalidades humanas e as tensões interpessoais, The Dueling Machine é um livro que consegue manter o leitor agarrado, tal é a curiosidade em saber o que raio se passa com a máquina. Ben Bova apresenta uma narrativa sem grande complexidade mas que funciona bastante bem, da forma que é apresentada. Achei que a máquina estava bem explorada, bem como as suas consequências sociais, e não estava à espera da razão que estava a levar aos problemas com a máquina.
As personagens não são particularmente interessantes, tirando, talvez, o Major Oddal, o homem contra qual as pessoas começam a morrer depois dos duelos simulados, que mantém sempre uma aura de mistério e de confiança arrogante que o tornou bastante vívido, da minha perspectiva.
No fundo é um bom livro que, longe de ser perfeito, é bastante interessante e demonstra uma boa imaginação, o que por sua vez me deixa curioso para ler mais obras deste autor que só agora fico a conhecer, Ben Bova.
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