Argumento: Frank Miller
Desenho: Frank Miller
Arte-final: Klaus Janson
Cor: Lynn Varley
Tradutor: Paulo Moreira
Tradutor: Paulo Moreira
Sinopse: Jurando vingar o assassinato dos seus pais, Bruce Wayne transforma-se em Batman, um justiceiro que luta contra o crime...
Mas há mais de dez anos que ele não aparece e que ninguém ouve falar nele...
Até hoje...
Estamos em Gotham, no futuro... Bruce Wayne abandonou o seu uniforme de Batman há uma década e refugiou-se na vida social de um milionário. Mas é arrancado do seu torpor pela aparição de um gang urbano, os Mutantes, contra os quais volta a vestir a farda de Batman. O Regresso do Cavaleiro das Trevas desperta o Joker do coma catatónico em que se encontrava no Asilo Arkham. Os acontecimentos precipitam-se numa série de confrontos épicos, que vão abalar a cidade de Gotham. Esta é uma das mais revolucionárias histórias de super-heróis de sempre, que mudou definitivamente a banda desenhada americana.
Opinião: O segundo volume ainda conseguiu ser melhor que o primeiro! Caraças! Nesta segunda metade de O Regresso do Cavaleiro das Trevas, assistimos ao declínio do Batman e à sua queda.
Queda? Mas foi mesmo? É que na verdade só parece ser de facto isso durante breves momentos, pois no resto do tempo está a usar todas as armas e a inteligência que tem à disposição para distribuir enxertos de porrada e de esperança por todo o lado.
Até ao Super-Homem. E tudo isto sempre com o mesmo tom sombrio que foi a marca indiscutível do primeiro volume, tanto a nível de enredo como de ilustrações, que continuam muito boas.
O Batman nunca foi tão velho e ao mesmo tempo tão novo. A justiça revigora-o, fazer o que está certo deixa-o emocionado, e parece rejuvenescer durante os confrontos, ainda que no fim seja sempre e só um velho abatido apoiado na adrenalina, nos gadgets e na sua imensa força de vontade.
A verdade é que o seu espírito justiceiro é tudo o que realmente precisa para ultrapassar as dificuldades, mesmo que por vezes tenha que se apoiar na Robin, ou em Alfred, o sempre fiel mordomo.
Com um enredo muito bem construído e desenvolvido, ilustrações que combinam na perfeição com a história e lhe dão o tom que precisa, e personagens fantásticas, este segundo volume é, em conjunto com o primeiro, uma das melhores BD's que já tive o prazer de ler.
Queda? Mas foi mesmo? É que na verdade só parece ser de facto isso durante breves momentos, pois no resto do tempo está a usar todas as armas e a inteligência que tem à disposição para distribuir enxertos de porrada e de esperança por todo o lado.
Até ao Super-Homem. E tudo isto sempre com o mesmo tom sombrio que foi a marca indiscutível do primeiro volume, tanto a nível de enredo como de ilustrações, que continuam muito boas.
O Batman nunca foi tão velho e ao mesmo tempo tão novo. A justiça revigora-o, fazer o que está certo deixa-o emocionado, e parece rejuvenescer durante os confrontos, ainda que no fim seja sempre e só um velho abatido apoiado na adrenalina, nos gadgets e na sua imensa força de vontade.
A verdade é que o seu espírito justiceiro é tudo o que realmente precisa para ultrapassar as dificuldades, mesmo que por vezes tenha que se apoiar na Robin, ou em Alfred, o sempre fiel mordomo.
Com um enredo muito bem construído e desenvolvido, ilustrações que combinam na perfeição com a história e lhe dão o tom que precisa, e personagens fantásticas, este segundo volume é, em conjunto com o primeiro, uma das melhores BD's que já tive o prazer de ler.
2 comentários:
Gostaste da Robin? Confesso que foi a única cena no livro que achei mais fraquinha.
Jorge
Pareceu-me um bocado desnecessária... Se o gajo conseguiu arranjar um plano para dar porrada no Super-Homem, aposto que se safava bem sem a miúda xD
Ainda por cima foi um pouco random, a forma como ela ficou Robin... Mas pronto, não podia haver classic Batman story sem Robin...
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