Nascido a 11 de Fevereiro de 1982, frequentou a Academia de Stª Cecília durante um ano, tendo depois entrado na Escola Alemã de Lisboa, onde esteve desde o jardim de infância, até ao 12º ano.
Foi através desse contacto com a cultura alemã, tão diferente da nossa, que ganhou uma perspectiva diferente. Essa perspectiva, aliada a um precoce gosto pela leitura, em especial de literatura fantástica, de autores como Margaret Weis, Tracy Hickman, George R. R. Martin, e J. R. R. Tolkien, ao seu interesse pela Idade Média, e ainda à descoberta, no 8º ano, na biblioteca da escola, do livro Tolkien's Bestiary, que a fantasia tem sido uma paixão para este autor.
Foi assim, que aos 16 anos começou a escrever o seu primeiro livro, "A Manopla de Karasthan", que começou como um simples esboço, e evoluiu para um épico de quase 600 páginas, e que viria a ser o primeiro de uma saga de 7, "As Crónicas de Allaryia".
Foi com esse livro que ganhou o Prémio Branquinho da Fonseca, organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian e o Jornal Expresso, em Novembro de 2001. Em Janeiro de 2002, contactou a Editorial Presença, que publicou o seu livro em Abril desse mesmo ano, sendo seguido, em Dezembro, pelo segundo livro, "Os Filhos do Flagelo".
Ainda completou 3 anos do curso de Línguas e Literaturas Modernas, mas decidiu-se pela carreira de escritor, que tem tido sucesso. Já publicou mais 4 livros da saga, "Marés Negras", "A Essência da Lâmina", "Vagas de Fogo" e "O Fado da Sombra", tendo já prometido o 7º, e último livro. Já colaborou também num livro de banda desenhada, "Talismã", e num livro de contos em homenagem de António José Branquinho da Fonseca, no qual participaram os 4 vencedores das 2 edições do Prémio Branquinho da Fonseca.
Mas no entanto, foi com "As Crónicas de Allaryia", que o autor se distinguiu, e ainda distingue. Adorado por uns, odiado por outros, que vêm demasiadas influências de Tolkien, Dungeons & Dragons, e jogos de computador nos seus livros, a verdade é que Filipe Faria é um pioneiro da literatura portuguesa, sendo dos primeiros escritores portugueses da chamada High-Fantasy, ou Fantasia Épica, e sem dúvida, o mais bem sucedido.
1 comentário:
Não vou lámuito com a cara dele ;D
Enviar um comentário